domingo, 21 de dezembro de 2008
FDA e os beta agonistas para asma
A recomendação do painel é que estes dois medicamentos não devam ser usados no tratamento da asma sem a associação com corticosteróide inalatórios.
O texto integral do documento pode ser acessado aqui sendo que o ponto central da discussão pode ser encontrado nas páginas 30 a 34 da segunda parte do conteúdo total.
2008 - Nasce o COPAR!
Reunir pessoas em torno de um bom projeto até que não é uma tarefa muito difícil. Difícil é dar forma, consistência e legitimidade a esse grupo. E foi isso que conseguimos fazer em 2008.
Depois de inúmeras reuniões conseguimos realizar em Brasília a reunião de criação oficial do COPAR.
Estamos aí. Prontos para um 2009 cheio de atividades, encontros, debates e aproximação de pessoas comprometidas com bons projetos.
Um ótimo Natal e um excelente ano novo, são os votos do COPAR!
domingo, 7 de dezembro de 2008
Santorini
sábado, 6 de dezembro de 2008
DPOC no COPAR
No último congresso realizado em Brasília as salas estiveram cheias e a variedade dos temas impressionou os congressistas.
Um dos temas abordados foi o papel das infecções na patogênese e no curso das DPOC. Nos últimos dias os principais jornais médicos entraram firme na discussão. O Clinical Infectious Diseases, vol 47 (15 December):1526-1533 http://www.journals.uchicago.edu/doi/abs/10.1086/593186 , disponível em resumo, aborda o papel das Pseudomonas aeruginosa na DPOC. O New England Journal of Medicine, edição de 27 de novembro, número 22,359:2355-2365, traz uma revisão feita por Sanjay Sethi and Timothy Murphy com o título Infection in the Pahtogenesis and Course of Chronic Obstructive Pulmonary Disease.
Agora, para ficar muito bem informado mesmo sobre DPOC leia o artigo de Peter Barnes no CHEST de dezembro, vol 134 nº6, entitulado Emerging Pharmacotherapies for COPD, resumo com acesso em http://www.chestjournal.org/cgi/content/abstract/134/6/1278.
E um bom final de semana a todos.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
COPAR é SUS
COPAR e a ALAT
Olá, estamos de volta depois de um pequeno intervalo arrumando a casa. Algumas novidades em breve estarão sendo inseridas nesse espaço. Para começar, uma entrevista com o Mauro Zamboni, presidente da ALAT, que nos convida para fortalecer esta importante entidade. Quem quiser saber um pouco mais depois de ler a entrevista clique no título da matéria. Ao Mauro o nosso muito obrigado pela gentileza da entrevista.
1- Como surgiu a ALAT?
A ALAT é uma associação dos profissionais latinos americanos envolvidos com as doenças respiratórias. É uma sociedade nova, com 12 anos somente. E ela nasceu da necessidade dos pneumologistas latinos americanos terem uma associação forte e que os represente e os faça ouvir junto às grandes sociedades internacionais (ACCP, ATS, ERS, APRS)
2- Qual a situação atual da ALAT?
Do ponto de vista financeiro a associação está bem. Seu aporte financeiro é proveniente dos vários cursos por ela patrocinados: DPOC, Asma, Sono, Tabagismo e o de Infecções Respiratórias, em vias de se concretizar.
Do ponto de vistas administrativo e organizacional necessitamos aperfeiçoá-la. E para isto já estamos trabalhando no sentido de termos uma sede, uma secretaria própria, pequena que seja, mas que não seja virtual e que todos os seus associados possam se relacionar através dela. A conta bancária já está unificada e funcionando sem problemas.
3- Principais áreas de atuação.
A ALAT deve ter como principal área de atuação o fortalecimento da pneumologia em toda América Latina. E principalmente mostrar às outras grandes associações internacionais a qualidade da pneumologia praticada na AL, sob todos os aspectos. A idéia é como a de uma Federação, que inclua todas as sociedades de pneumologia da AL, sem que elas percam sua identidade, ao contrário, fortalecendo-as. Semelhante com o que ocorre com a ERS.
4- Como tem sido feita a troca de experiências entre as Sociedades e que benefícios os pneumologistas latino-americanos devem esperar da ALAT?
A troca de experiências ainda é muito heterogênea. Algumas sociedades participando mais, outras menos. Essa maior agregação também é um dos objetivos da atual Diretoria da ALAT.
Os benefícios para os pneumologistas latino americanos serão inúmeros, na medida em que maior for a participação e o envolvimento de todos. Por exemplo, já está em pleno funcionamento um programa de bolsas de curta duração – 6 meses – com a SEPAR, oportunidade única para a participação dos pneumologistas latino americanos em serviços renomados na Espanha.
4- Quais são as perspectivas para a ALAT e para a Pneumologia na América do Sul.
A ALAT será forte na medida em cada associação nacional incentivar, estimular e proporcionar a adesão de seus associados a ela.
Há dois anos atrás, foi feito um programa de adesão em massa – incluímos como associados da ALAT todos os associados de todas as sociedades nacionais da AL. Com isso conseguimos reunir, inicialmente, 6000 associados. É um número respeitável e significativo de sócios, em nível de qualquer outra associação internacional. E aí está nossa força.
Temos a clareza que isto talvez não represente, ainda, e de fato a nossa realidade, mas devemos caminhar nesta direção. Assim, a ALAT terá o tamanho, a força e a expressão que nós, pneumologistas latino americanos quisermos.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Asma em Naviraí - MS
De Naviraí , sul do Mato Grosso do Sul, o colega William Santussi, envia notícias sobre a atenção aos pacientes com asma. Cidade com uma população de 43.391 habitantes - em época de safra chega a 60mil /hab. Conta com 11 equipes do PSF e 2 centros e especialidades. O Centro de Referência é responsável pelo atendimento dos casos de Asma Grave e moderada - leve é tratada no posto e, segundo William, os nives de internação após o inicio do ambulatório diminuíram muito( dados do DATASUS).
O ambulatório conta com formoterol/budesonida fornecidos pelo Estado para pacientes com FEV1 <>
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Artigos comentados
O artigo segue abaixo, mas vai estar arquivado ao lado para consulta. Bem vindo Luiz! Que este seja o primeiro artigo de uma longa e proveitosa série.
Efetividade do uso regular de budesonida inalatória na asma leve após cinco anos de seguimento.
Busse W, Pedersen S, Pauwless R et al.
Journal Allergy Clin Immunol 2008; 121: 1167- 74.
A asma leve é altamente prevalente e os asmáticos leves em geral têm poucos sintomas, habitualmente intermitentes, e estão entre os pacientes com pior adesão ao tratamento. Os mesmos procuram assistência médica durante as crises, que podem ser graves, e são responsáveis por mais de 40% dos atendimentos em pronto-socorros devido asma.
O tratamento da asma leve com dose baixa de cortiscosteróides reduz os sintomas da doença e aumenta o número de dias sem necessidade de beta dois agonistas de curta duração, nem sempre com alterações significativas de qualidade de vida ou da função pulmonar.
Os autores avaliaram 7421 asmáticos leves, de início recente, e com idade variando entre cinco e 66 anos. Um grupo recebeu cinco anos de budesonida 200 a 400 mcg/dia e o outro três anos de placebo (fase duplo-cega) seguido de budesonida na mesma dosagem por mais dois anos (fase aberta). Ao final de cinco anos os grupos tinham a mesma variação na função pulmonar e a mesma melhora clínica. Entretanto, o grupo que recebeu budesonida desde o início teve menos crises graves e menor necessidade de outras medicações para manter o controle da asma. O estudo demonstra claramente o papel do uso precoce e regular de corticosteróides na redução dos riscos futuros da asma, notadamente de crises.
A grande lição desde estudo é que temos de fazer nossos pacientes entenderem a importância do uso dos corticosteróides inalatórios por longo prazo. Precisamos ter a mesma força de persuasão dos cardiologistas quando prescrevem medicamentos para redução do colesterol para pacientes assintomáticos, e estes usam os mesmos sem grandes dúvidas ou reclamações, a não ser o alto custo. Nossos pacientes precisam saber que o uso regular de corticosteróides inalatórios, em doses baixas, uma vez/dia, com boa técnica inalatória e por longo prazo, reduz riscos futuros de crises graves e de morte por asma, por um custo relativamento baixo, em geral inferior a 15 reais/mês.
Dr Luiz Fernando F. Pereira – Pneumologista
BH/MG – luizffpereira@uol.com.br
Mortalidade no Brasil - 2000 - 2005
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ministério da Saúde divulga substituição do CFCs
A Estratégia faz parte do Plano Nacional de Eliminação de Clorofluorcarbonos e representa o compromisso do Governo brasileiro em realizar a eliminação dos CFCs em todos os setores até 1º de janeiro de 2010.
A Anvisa já encerrou consulta pública sobre esse assunto e espera-se para breve a divulgação de uma norma regulamentadora.
A Portaria GM/MS nº 2.799 de 30/10/2007 estabele o "critério de ausência de CFC para as compras de MDIs realizadas pelo MS a partir de 1º de janeiro de 2008".
Saiba mais sob o Protocolo de Montreal e Proteção à camada de ozonio em http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27795
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Belo Horizonte fica com o congresso de 2012
Quando o Dr. Murilo Guimarães (PE), presidente da Comissão Eleitoral revelou o resultado final, o Dr. Mauro Zamboni (RJ) , que presidia a Assembléia Geral, felicitou de imediato o amigo Renato Maciel (MG), que representou Minas Gerais.
Foi uma disputa tranquila que só veio mostrar a maturidade dos associados da SBPT.
Ribeirão Preto leva o Asma Brasil
O prêmio foi entregue ao Dr. Elcio S. Oliveira Vianna. O segundo lugar ficou com a equipe do Hospital Universitário da UFMG liderado pela Dra. Laura Lasmar. O terceiro lugar foi para o ProAR-UFBa, representado pelo Prof. Dr. Adelmir Machado.
Esse prêmio encerra uma jornada de intensa atividade e realizações levadas a efeito pela Diretoria comandada pelo Dr. Antônio Carlos Lemos (BA).
Confira os detalhes dos autores premiados:
1º Lugar - Paciente com asma de difícil controle e seu vínculo com o sistema de saúde
Luisa Karla de Paula Arruda
Elcio Vianna
Virginia P. L. Ferriani
Pérsio Roxo Júnior
Ana Carla Souza de Araújo
Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
2º Colocado: Centro Multidisciplinar para assistência ao Paciente com asma de Difícil Controle-CEMAD
Laura Maria Belizário Facury LasmaCássio da Cunha IbiapinaGrupo de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
3º Lugar - Asma de Difícil Controle – Fatores de Risco e Protocolo de Conduta em um centro de referência
Adelmir de Souza-Machado
Alvaro A. Cruz
Rosana Franco
Eduardo V. Ponte
Carolina Souza-Machado
Lourdes Alzimar Castro
Mylene S. Leite
Pablo Moura
Ana Tereza Campos
SBPT tem nova diretoria
Fazem parte da diretoria as Dras. Marina Lima (RJ), Ana Luiza Godoy (SP), Veronica Amado (DF) e Fernanda Bonner (DF) e os Drs. Fernando Lundgren (PE), Adalberto Sperb Rubin (RS) e Caio Eduardo V. Gaio dos Santos (DF).
Aos novos diretores da SBPT os votos de sucesso do COPAR!
domingo, 23 de novembro de 2008
Nasce o COPAR!!!
A atual diretoria ficou assim composta:
Presidente: Zuleid Mattar
Vice-presidente: Adelmir Machado
1º Secretário: Alcindo Cerci Neto
2 º Secretário: Zelina Caldeira
1º Tesoureiro: Marti Antilla
2º Tesoureiro: Paulo Silva e Silva
Diretor de Assuntos Internacionais: Paulo M. Camargos
Diretor de Divulgação e Assuntos Científicos: Mário Sérgio Nunes
A diretoria conta ainda com mais três membros a serem indicados pelas Sociedades Brasileira de Pneumologia, de Alergia e da Sociedade de Pediatria.
Concretiza-se assim um sonho para aqueles que vislubram uma oportunidade para o fortalecimento dos programas públicos de asma.
Segundo a presidente Zuleid Mattar uma das primeiras tarefas será a identficação dos programas existentes e a abertura de um debate amplo sobre os problemas e avanços vividos pelos profissionais de saúde e pacientes.
Muitos anos de vida ao COPAR!
sábado, 22 de novembro de 2008
Justa homenagem no Congresso de Pneumologia
O Congresso, considerado pelo presidente da SBPT, Dr. Antônio Carlos Lemos, como o 4º congresso do mundo na especialidade, reúne mais de 2.800 profissionais, incluindo os presidentes da ATS e do ACCP.
Ontem, na sessão de abertura, o presidente do Conselho Federal de Medicina, o também pneumologista Edson de Oliveira Andrade considerou a Pneumologia a especialidade como "a ciência dos oprimidos" por tratar de doenças com grande vinculação social.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Ipê amarelo: símbolo do congresso de Pneumologia
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Ao contrário do que foi verificado nos EUA no mesmo período as doenças crônicas de vias aéreas inferiores no DF prevalece entre a população do sexo masculino (139 vs 100, em 2006). Dados do U.S. DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, divulgados pelo MMWR-CDC de 13 de novembro mostra que nos EUA verifica-se que mais mulheres que homens morreram em virtude da DPOC (65.193 vs 60.812) no ano de 2005. A tabela e o gráfico registram os dados sobre a mortalidade das doenças respiratórias no DF no período compreendido entre 2000 e 2006.
COPAR saúda participantes do Congresso Brasileiro de Pneumologia
Saudamos também a diretoria da SBPT que ora encerra seu mandato - Gestão 2006-08 - sob o comando do Dr. Antônio Carlos Lemos que de maneira bastante eficaz deixa sua marca na história de nossa sociedade.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Conass faz homenagem aos 20 anos do SUS
Para baixar o texto completo basta acessar o site do Conass - www.conass.org.br.
Eugênio Vilaça ressaltou pontos importantes na história do SUS principalmente pelo fato de se colocar um fim na "figura odiosa do indigente sanitário". Vilaça chamou a atenção para o perigo da consolidação de subsistemas de saúde no Brasil prejudicando assim a Universalização preconizada nos primórdios do SUS em contraponto direto com a equidade.
Um dos pontos que merece atenção especial no artigo é o alerta de Eugênio Vilaça para a tendência que hoje se verifica no SUS de se buscar respostas e modelos " ancoradas em Unidades de Pronto Atendimento". Em tom de alerta, adverte: " isso não deu certo no mundo desenvolvido e, não obstante alguns rendimentos políticos de curto prazo, será no médio e longo prazos, um enorme fracasso sanitário e econômico".
Nelsão chamou a atenção para a importância de uma "repolitização do SUS". Entende que a repolitização é "a nossa esperança pra a sociedade já esgotada pelas desigualdades politico-sociais".
Já Gastão Wagner, apesar das dificuldades existentes, considera fundamental recompor um sólido movimento social de apoio ao SUS.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
O SUS e o COPAR
Em homenagem ao SUS e em sua defesa intransigente um novo espaço está disponível neste Blog: O SUS É SOLUÇÃO SIM!
domingo, 16 de novembro de 2008
COPAR e o Racismo
Vale a pena ler.
'Preguiça baiana' é faceta do racismo. A famosa 'malemolência' ou preguiça
baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de
doutorado defendida na PUC. A pesquisa que resultou nessa tese durou quatro anos.
A tese, defendida no início de setembro pela professora de
antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é
muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil
e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de 'festa eterna'.
Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais
trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal,
as festas são uma oportunidade de trabalho. 'Quem se diverte é o turista',
diz a antropóloga.
O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e
se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas,
que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os
negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.
O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma
coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista.
A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da
elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos,
devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do
serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?).
Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das
migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram
baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para
denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do
que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo
fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de 'proteção' dos seus
empregos.
Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi,
Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da
imagem. 'Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas
cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma
especiaria que a Bahia oferece para o Brasil', diz Elisete. Até Caetano se
contradiz quando vende uma imagem e diz: 'A fama não corresponde à
realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em
qualquer lugar do mundo'.
Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria
do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer
permanente 'Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do
país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.'
O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo
industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que,
em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina.
Para tirar as conclusões acerca da origem do termo 'preguiça baiana', a
antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o
comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o
calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O
feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos
de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que
é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).
Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo
Petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo
que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada)..
Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois
prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio
(e foi a única do Brasil).
Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados
'desocupados' (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam
por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de
bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando
levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13°
lugar.
Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor
lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a
fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado
ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído
muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de
Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro
(bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de
advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro setor.
Dr. Adelmir Machado
Coordenador do ProAR
proar@ufba.br
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
EDITAL DE FUNDAÇÃO DO COPAR
1. – Convocação
São convocados todos os interessados a se reunirem em Assembléia Geral de Fundação do Conselho de Programas de Asma e Rinite - COPAR, que se realizará no dia 23 de novembro de 2008, domingo, na sala Dom Bosco, do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília/DF. A Assembléia será instalada, em primeira convocação às 16hs e, em segunda convocação, às 16h30, com qualquer número de presentes.
2. - Ordem do dia
a. Deliberar sobre a constituição da associação;
b. Deliberar sobre a aprovação do Estatuto Social;
c. Deliberar sobre o local da sede da associação;
d. Deliberar sobre a eleição dos membros da Diretoria Executiva e
e. Deliberar sobre a eleição dos membros do Conselho Fiscal;
Brasília – DF, 01 de Novembro de 2008.
Comitê Executivo Provisório do COPAR
Corrida pelo controle da DPOC
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
DPOC nos EUA
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Determinantes sociais em saúde - Um desafio para todos
Silicose, doença de notificação compulsória
O Boletim Mineiro de Pneumologia,de outubro, traz um importante alerta sobre a abordagem da Silicose. Chama a atenção para a questão dos laudos que necessitam ser fornecidos por médicos credenciados para leitura radiológica pela OIT e da relevância desse fatopara as questões judiciais que geralmente envolvem a Silicose. Como é do conhecimento geral a Silicose é uma doença de notificação compulsória, de acordo coma Portaria GM/MS 777/04, que pode ser encontrada no link http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-777.htm
A Portaria data de 2004. Será que vem sendo cumprida?
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Workshop sobre Pneumonia Comunitária
A edição de dezembro da Revista Clinical Infectious Diseases, já disponível on line,
em suplemento especial, traz uma série de artigos analisando Estudos sobre Pneumonia Comunitária. Infelizmente o acesso é livre apenas para os resumos, mas fica o registro.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
COPAR no Jornal do Brasil
terça-feira, 4 de novembro de 2008
FDA atualiza informações sobre medicamentos
sábado, 1 de novembro de 2008
Hipertensão Pulmonar tem encontro em São Paulo
Assuntos como a nova classificação de Hipertensão Pulmonar (Dana Point), avaliação ecocardiográfica e hemodinâmica e discussão prática do atendimento ambulatorial e do teste de caminhada fizeram com que o encontro, que contou com o patrocínio do Laboratório Pfizer, recebesse uma avaliação positiva dos participantes.
Asma severa e Responsividade e infância
Sob o título Articles in Press, The American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine traz hoje os resumos de dois interessantes artigos. O primeiro é Severe Exacerbations and Decline in Lung Function in Asthma, dos autores Paul M O'Byrne, Soren Pedersen, Carl Johan Lamm, Wan C Tan, and William W Busse e pode ser acessado no link acima. O outro, Childhood Asthma and Increased Airway Responsiveness-- A Relationship that Begins in Infancy pode ser acessado no link abaixo. http://ajrccm.atsjournals.org/cgi/content/abstract/200807-1126OCv1.
Ambos estão também sinalizados na seção Fique por dentro.
Questionário de controle da asma tem avaliação no JBP
Os autores concluem que os resultados obtidos permitem considerar que o ACQ é um instrumento válido para o controle da Asma de pacientes adultos e alertam para a conveniência de sua reprodução em unidades de atenção básica.
Um trabalho significativo e que merece destaque. Parabéns aos autores!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Custo das internações por asma no Brasil em 2007
domingo, 26 de outubro de 2008
Para quem gosta de vinho
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Diretrizes para DRGE disponível na WEB
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Atualização em medicamentos
sábado, 18 de outubro de 2008
Dia do Médico - 18 de outubro
trecho de um artigo escrito por Alexandre Garcia, há alguns anos atrás, chamado "Vocação para Super-Homem".
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Programa de Londrina reduz internação
Participe do COPAR
Venha fazer parte do COPAR!
Envie um e-mail para o COPAR Enviar um email
e participe ativamente de nossos trabalhos.
Copar em Berlin
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Asma e genetica, o que há de novo
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Um pouco sobre infecção
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Asma é 3ª maior causa de internação no Brasil
Dados do DATASUS/Ministério da Saúde mostram que em 2007 a Asma foi a terceira maior causa de internações no Brasil, excluída os registro de gravidez, parto e puerpério.
Das 11.330.096 internações registradas pelo Sistema Único de Saúde – gravidez inclusive - a asma respondeu por 273.205 internações ( 2,41% do total), ficando atrás das Pneumonias, com 735.298 internações (6,49%) e dos casos de Insuficiência Cardíaca Congestiva com 293.759 (2,59%).
No Norte e no Nordeste a asma é a segunda maior causa de internação, ultrapassando a ICC. Vejam o arquivo em Epidemiologia da Asma, ao lado.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Tiotropium e DPOC - artigo do NEJM (editorial)
Fenômenos alérgicos e resposta imune na asma.
domingo, 5 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Asma relacionada ao Trabalho
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Novo escore para avaliação de pacientes com PAC
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Série Entrevista
Entrevista do dia:
Heicilainy Del Carlos Gondim
Coordenadora do CATAVENTO – Goiânia - GO
Copar- O Catavento é um programa consolidado e uma referência Nacional. Foi fácil esse caminho?
Heici - Para chegar aqui já passamos por muitas dificuldades e houve momentos que achávamos que seria impossível. Até agora, quando estamos abolindo aparelho de nebulizador “aerosol” nas Unidades de Urgência do serviço público da cidade e recebemos uma msg de uma farmacêutica nos perguntando como faremos com as prescrições dos médicos, até do entorno de Goiânia, que enviam pacientes para tomarem aerosol nos Serviços de Emergência 2-4 vezes ao dia, ficamos perplexos e inicialmente desanimados.
Copar - Um dos pontos fortes do Catavento tem sido as capacitações. Como elas se dão?
Heici - Quanto as nossas capacitações estamos fazendo assim:
- Fizemos aulas de capacitação por distrito (somos 13) e conseguimos capacitar cerca de 400 enfermeiras sobre inaloterapia. Estas enfermeiras são multiplicadoras e capacitam as colegas que foram recentemente contratadas ou que por qualquer motivo não participaram da capacitação e elas são também diretamente responsáveis para capacitar as técnicas de enfermagem das suas Unidades.
- Enviamos apostilas de inaloterapia sempre que solicitam para capacitarem suas colegas ou quando queremos pedir reforço de capacitação para alguma Unidade nova ou com problemas.
- Estimulamos os gestores das Unidades, médicos capacitados e as próprias enfemeiras para cobrarem para que continuem multiplicando os seus conhecimentos sobre inaloterapia.
Copar - Além dos Enfermeiros outros profissionais foram capacitados?
Heici - Fizemos 2 capacitações com os farmacêuticos. Temos 1 farmacêutica coordenadora em cada distrito sanitário e 2-4 nos 15 CAIS (Centros de Assistência Integral a Saúde).
- Participamos das reuniões mensais delas e atualizamos toda e qualquer estratégia do programa, além de nos falarmos por e.mail diretamente, sempre que surge qualquer empecilho. As respostas são compartilhadas via lista com todos. Esta foi uma dica do Dr Alcindo Cerci do Programa Respira Londrina: " A Equipe Farmacêutica são os braços direito e esquerdo do programa“. E temos observado que a importância dela só vai aumentando.
Copar- E com os médicos?
Heici - Com os médicos da emergência fazemos 2 vezes por ano mutirão de capacitação à distância e estamos tornando uma rotina: todo médico novo nas Unidades de urgência, são capacitados logo que começam a trabalhar. A rotatividade deles é muito grande. Não pode ser diferente, mas a metodologia é bem eficiente. (pré teste, apostila BÁSICA, e exclusiva de atendimento de emergência e pós teste imediato. Tudo em 20 minutinhos). Toda semana recebemos uma média de 20 treinamentos feitos para o Catavento com esta metodologia.
- A relação com os médicos do PSF é mais tranquila. Temos 134 equipes e eles tem 2 cursos anuais e montamos um módulo de pulmão. Além disto, eles podem freqüentar a Educação Continuada sempre que quiserem.
- A Educação Continuada acontece de 2/2 meses. É sempre a mesma aula. É para médico que não fez, quer se reciclar, é novo contratado, etc, etc.
- Monitoramos a lista de capacitados, enviamos memorando para os Gestores de Unidades avisando se estão desfalcados, se existem problemas nas Unidades ou regiões deles, se a medicação está saindo demais ou de menos, etc ... Isto a gente monitora com os farmacêuticos que nos mandam uma planilha de balanço de consumo mensal, detalhando consumo de toda a medicação do programa nas unidades sob sua responsabilidade. Dica do Dr Alcindo também...
Copar- De fato, é grande o trabalho o que vocês vêm realizando. Heici - Pra você ver, é um trabalho grande. Goiânia tem 1.700.000 hab, 13 distritos, 15 CAIS com atendimento de emergência 24 horas, 44 postos de saúde, 134 equipes de PSF. Mas já vencemos a inércia natural do início de qualquer nova estratégia e dentro de 1 ano, eu creio, o Catavento já vai estar andando sozinho e se auto-alimentando.
Para os coordenadores, ficarão o trabalho apenas de garantir medicação adequada para o momento, insumos gráficos que reforcem a organização do mesmo e Educação Continuada talvez anual (Quem sabe, A Semana do Catavento?). Assim vamos nós...
sábado, 27 de setembro de 2008
Artigo sobre asma no Lancet
Conheça o Catavento - GO
Com o objetivo de dar atendimento médico integral ao paciente asmático, tanto na crise aguda, quanto na intercrise, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia elaborou em novembro de 2004, a primeira versão do Plano Municipal de Controle da Asma em Goiânia – Catavento. Foi elaborado um projeto de capacitação específica das diferentes categorias profissionais envolvidas, definindo as competências de cada uma: médicos da emergência, médicos das UABS e UABSF, enfermeiras, técnicas de enfermagem, farmacêuticos e agentes comunitários de saúde, estimulando assim a assistência multidisciplinar.
Além dos 3 médicos coordenadores do programa, foram convocados todos os médicos pneumologistas (5) e pneumopediatras (2) da rede, para participarem como capacitadores dos profissionais de saúde. Foram criadas 5 Unidades de Referência secundária para atendimento dos pacientes asmáticos moderados ou graves e para suporte de apoio diagnóstico-terapêutico aos médicos das UABS. A equipe médica das unidades secundárias Passaram a receber os pacientes encaminhados pelas unidades de atenção básica ou de emergência, definir diagnóstico e conduta e os contra-referenciar para a atenção básica ou para as unidades de atendimento terciário: HGG ou HC conforme cada caso.
Após vencido o período de inércia para a modificação de antigos paradigmas, já podemos observar que o nosso programa começou a funcionar de forma automática, o que nos permite uma visão otimista quanto ao atendimento integral dos pacientes asmáticos em toda a rede municipal de atenção à saúde, num futuro próximo.
No momento, utilizando as portaria do Governo Federal, para tratamento da Asma Grave e para a inclusão de medicamentos inalatórios na lista da medicação obrigatória para as Secretarias Municipais de Saúde, dispomos no momento, no nosso município das seguintes medicações: beclometasona spray nasal, salbutamol e beclometasonas spray oral, associação formoterol/budesonida e salmeterol/fluicasona.
Embora ainda muito jovem, consideramos que o Programa de Controle da Asma de Goiânia - Catavento - tem avançado de forma bastante satisfatória rumo aos objetivos propostos. Esperamos, em breve, com a estruturação do sistema de informação informatizada da SMS, poder demonstrar melhores resultados do nosso trabalho, principalmente no que se refere à redução das internações, procuras pelas Unidades de Emergência e melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores de asma do nosso município.
Necessidades do Programa, no momento:
Folders de higiene ambiental (1000 unidades).
Enquadrar os cartazes em estilo posters. Os cartazes já estão prontos (100).
Camisetas com a logomarca do programa na frente e nas costas, para uniformizar os agentes comunitários das equipes do ESF, visando estimulá-los para a busca ativa e captação dos pacientes asmáticos (1000 unidades)
Bolsas tipo pasta com alça, para serem utilizadas pelos agentes comunitários da saúde durante suas visitas domiciliares para captação de pacientes asmáticos (800 unidades)
Banners sobre inaloterapia para divulgação de que a via inalatória é a preferencial.(100 unidades).
Aparelhos de DVD para as consultas aula, palestras e oficinas educativas nas Unidades de referência (8 unidades)
Aparelho de data show para ser utilizado nas palestras e oficinas educativas, nas Unidades de referência. ( 2 unidades).
Botons com a logomarca do Programa para serem utilizados pela equipe de médicos e enfermeiras engajados no programa. (2000 unidades).
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Divisão de Doenças Crônicas Degenerativas – DDCD
Informe do Catavento - Importante
SMS
Informe Nº1 agosto/2008
Informação para todos colegas pneumologistas e pneumopediatras:
1. No momento, temos bom estoque de tudo: salbutamol, Beclo 250 e 50 inalatórios, Beclo nasal, Prednisolona solução oral e Prednisona comprimidos.
2. As Beclometasonas podem ser prescritas por qualquer médico da rede básica, mas só serão dispensadas nas Unidades de Referência em pneumologia, por enquanto.
3. As medicações para o atendimento da urgência: Salbutamol spray, Prednisona comprimidos e Prednisolona solução oral serão dispensadas em todas as Unidades de Urgência.
4. As medicações que foram adquiridas com recursos próprios da SMS para serem utilizadas em situações especiais como: Salmeterol 25/Fluticasona 125 spray (Seretide) só serão dispensadas com a prescrição dos médicos especialistas (pneumologistas e pneumopediatras).
5. Recebemos uma doação de 500 caixas de formoterol 6mcg / Budesonida 100mcg em pó inalável (Alenia), com vencimento para setembro de 2008. Estes medicamentos também estão disponíveis nas Unidades de Referência em Pneumologia/Pneumopediatria, mas também somente com a prescrição dos especialistas.
6. A falta de parte da medicação, neste semestre, foi devido a dificuldades de ordem burocráticas que tivemos que enfrentar durante o nosso primeiro processo de aquisição utilizando a nova portaria.
7. Em virtude da portaria 2084, temos recursos financeiros suficientes para manter a aquisição regular de salbutamol e Beclometasona nasal e inalatória.
8. A aquisição de outras opções só será feita com recursos próprios da SMS, já que a portaria 2084 só nos permite comprar salbutamol e beclometasona.
9. No nosso programa, a medicação de urgência: salbutamol spray, prednisona, prednisolona e máscaras estão disponíveis em todas as farmácias das Unidades de Urgência (CAIS e CIAMS).
10. Os medicamentos de manutenção: Beclos nasal, inalatórias de 50 e 250 só estão disponíveis, por enquanto, nas farmácias das Unidades de Referência em Pneumologia (Pedro Ludovico, Jardim América, Novo Mundo, Novo Horizonte, Campinas, Chácara do Governador e Urias Magalhães).
11. O paciente poderá retirar sua medicação de manutenção na Unidade de Referência mais próxima da sua residência.
12. Se, neste momento, faltar medicação na sua Unidade é porque a farmacêutica não está seguindo as orientações de manter um estoque mínimo de 200 frascos de tudo.
13. As farmacêuticas devem também deixar estoque à parte de salbutamol, prednisona e prednisolona para ser usado nas Unidades de Emergência durante atendimento e dispensado nas altas do PS.
14. Solicitamos que as farmacêuticas distritais enviassem um “Kit de emergência” para atendimento de urgência nos Centros de Saúde e nas Unidades do PSF.
15. Toda medicação inalatória deve ser prescrita com espaçador. Encaminhe o paciente para que a enfermeira responsável pela unidade possa orientá-lo quanto ao método correto de inalação e de confecção do espaçador artesanal.
16. Veja na diretoria a lista com os nomes das enfermeiras capacitadas na sua unidade. E as estimulem para capacitar TODA a equipe de enfermagem da unidade.
17. Em breve, iniciaremos a retirada do aerosol nas unidades. Começaremos pelas Unidades de Referência em pneumologia. Contamos com vocês.
v Continuem fazendo contra referência educativa. O papel do especialista na Saúde Pública vai muito além do simples atendimento ambulatorial de alguns pacientes que conseguem ser atendido por eles.
“ É preciso construir o amanhã com os sonhos de hoje, mesmo que deles não venhamos a usufruir. Este é o nosso destino.”Dr Edson de Andrade Pneumologista-Presidente do CFM
v Qualquer dúvida ligar na DDCD fone 3524.1604 falar com Dras Heici, Lusmaia ou Ariadne. Se preferir, enviar e.mail:
v heici@uol.com.br
v lusmaiacosta@uol.com.br
v ariadnemrocha@hotmail.com
Goiânia em movimento
Do Rio, Hisbello nos envia uma grande quantidade de artigos que irão sendo postados no espaço a artigos relevantes.
É o COPAR abraçando o Brasil!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Mais municípios com programa de Asma
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Artigos relevantes
Artigos publicados principalmente sobre programas de asma
serão identificados com link para acesso.
Assim, ficará mais fácil a tarefa de quem quiser
conhecer as experiências brasileiras.Comecei pela Bahia.
Parabéns aos nossos amigos baianos.
Londrina divulga relatório de atividades
Durante o ano de 2004 todas as demais UBS foram capacitadas, totalizando 39 UBS capacitadas na zona urbana de Londrina. Desde então, todos os pacientes asmáticos da cidade de Londrina têm o direito de receber tratamento gratuito e de qualidade para sua doença. Até dezembro de 2007, 5.510 pacientes encontram-se em acompanhamento médico regular pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF).
Os pacientes são assistidos por equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, agente comunitário de saúde dentista e fisioterapeuta. Aqueles classificados em asma leve e moderada fazem acompanhamento na própria UBS enquanto que os portadores de asma grave ou asma de difícil controle também são atendidos por médico pneumologista no NURA (núcleo de referência em ASMA) , localizado na Policlínica Municipal de Londrina. O NURA também serve como suporte para os casos de diagnóstico diferencial atendidos na rede municipal e orienta e apóia as equipes de Saúde da Família.
O Conselho Consultivo em Asma (CCA), responsável pela coordenação do programa, é atuante no município e respaldado por projeto de Lei que o reconhece, assim como às suas funções. Todos os seus membros (médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, estudantes e farmacêutica) trabalham voluntariamente e estão bastante envolvidos no programa, participando de visitas às UBS e treinamentos oferecidos às equipes de saúde da família.
Os Objetivos do Programa consistem em reduzir o número de internações por Asma brônquica e integrar os diversos níveis de atenção à saúde. Os grandes diferenciais do Programa são: a busca ativa dos pacientes em seus domicílios, realizada pelos agentes comunitários de saúde (ACS); o recebimento de informação e educação em asma com abordagem multidisciplinar (fisioterapia, enfermagem, médico e dentista), e o controle ambiental realizado pelas equipes do PSF nas casas dos pacientes. O Programa visa, assim, a educação da família e do paciente, além de fornecer um tratamento adequado baseado nos conhecimentos científicos e, principalmente, realizar o acompanhamento clínico, funcional e social do asmático, focando a melhoria e o aumento da qualidade de vida.
Quatro anos após a expansão do programa à capacidade máxima os resultados são notáveis: a taxa de internação por Asma na cidade de Londrina foi 42,41% menor no ano de 2005 em relação ao ano de 2003 . A redução foi ainda mais significativa, 62,41%, quando se compara os anos de 2003 e 2006. A adesão ao tratamento aumentou na mesma proporção de avaliação positiva e reconhecimento por parte do asmático e de seus familiares que relatam melhora clínica e satisfação com o tratamento recebido; a redução e extinção de fila de espera para atendimento com o especialista em pneumologia e a redução do numero de atendimentos nas UBS de pacientes com doenças respiratórias.
Os avanços obtidos em Londrina renderam o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde, que em junho de 2004 conferiu o prêmio: “Criação do Programa Municipal de Asma” - na II Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família Além disso, o interesse e vínculo acadêmico-científico (produção de trabalhos, estágio de acadêmicos da área de saúde da Universidade Estadual de Londrina e pós-graduação – mestrado e doutorado, na referida universidade) de alguns profissionais confirmando que, de um Programa eficiente, feito com prazer e qualidade, é possível participar.
I
SES/BA - ProAr da Bahia recebeu o Prêmio Saúde
O trabalho desenvolvido com os pacientes do ProAr - Programa de Controle da Asma e Rinite Alérgica da Bahia - recebeu o Prêmio Saúde da Editora Abril. O prêmio foi entregue à pneumologista Rosana Franco, coordenadora do programa na Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), durante cerimônia realizada em São Paulo. O ProAr concorreu com 637 trabalhos inscritos de todo o país. "Fomos os únicos do Nordeste a receber o troféu, e isso só nos deixa estimulados a continuar o trabalho, sempre procurando melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes que buscam ajuda para os problemas respiratórios", afirmou Rosana Franco.
A cerimônia de premiação contou com a participação das lideranças da Editora Abril, autoridades do governo de São Paulo, pesquisadores e profissionais de saúde de vários estados brasileiros. O ProAr foi um dos 21 finalistas selecionados pelos 43 jurados, na segunda edição do Prêmio Saúde. O júri técnico (formado exclusivamente por profissionais de saúde) avaliou os trabalhos em sete categorias: Saúde e prevenção, Saúde do coração, Coração e obesidade, Saúde do homem, Saúde da mulher, Saúde da criança e Saúde mental e emocional.
Na Bahia, o Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM) abriga o ProAr, programa de assistência e pesquisa aos pacientes com asma grave e rinite alérgica, em ambulatórios de referência com fornecimento gratuito de medicações preventivas. O sucesso vem sendo reconhecido pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Organização Mundial de Saúde. Além do Octávio Mangabeira, o Centro de Saúde Carlos Gomes e o Hospital Santa Isabel abrigam ambulatórios de referência do ProAr.
O ProAr, programa desenvolvido em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), oferece atenção global ao asmático grave, promovendo a saúde e o bem estar social para os portadores da doença, além da economia de recursos para o estado com a redução dos períodos de internação. "Por meio da implementação do programa, o projeto diminuiu os custos do tratamento, cortou o tempo de internação em cinco dias e, consequentemente, aumentou a renda da família do asmático em 18%, reduzindo os casos de faltas no trabalho e perdas de emprego por causa das crises incapacitantes", explicou a coordenadora.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Asma e Rinite
Se ficar de fácil acesso poderemos fazer isso com outros capítulos.
domingo, 21 de setembro de 2008
Carta de São Paulo
Relatório da I Oficina de Asma e Comunidade
Carta de São Paulo
A Asma é uma doença respiratória crônica altamente prevalente na população brasileira, tendo um grande impacto sobre qualidade de vida de seus portadores, alto custo psicossocial e econômico. Ela acomete cerca de 20 milhões de brasileiros, e é responsável por 350 mil hospitalizações anuais cujo custo se eleva a cerca de 100 milhões de reais. Curiosamente, a despeito do aumento crescente dos gastos públicos para tratamento desta doença e a existência de financiamento para aquisição de medicamentos, não se conseguiu estimular a criação de políticas locais de manejo da Asma através de atividades programáticas específicas e direcionadas. Nesse contexto reuniram-se em São Paulo nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro de 2007, profissionais que atuam em diversas experiências brasileiras em programas de Asma em variados níveis de desenvolvimento. Através de discussões em formato de oficina, elaborou-se um documento, com o objetivo principal de estimular a criação e consolidação de políticas públicas para o controle da Asma no Brasil, através da utilização racional de recursos existentes e do estímulo ao desenvolvimento de atividades programáticas loco- regionais, utilizando experiências e recursos humanos desta área do conhecimento.
DO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE ASMA
O planejamento de um Programa de Asma (PA) inicia-se pela correta identificação da relevância da doença na comunidade a ser atendida, adequando-se ao contexto social do município no qual será implantado. Uma equipe mínima para planejamento das ações deve ser composta por um médico generalista e/ou especialista, um enfermeiro, um farmacêutico e um membro do conselho municipal de saúde, bem como qualquer outro profissional ou estudante que queira participar.
O processo de planejamento e implantação de um PA passa necessariamente pela sensibilização e informação dos gestores, médicos, pacientes, e também da sociedade. Para essa finalidade, estratégias específicas devem ser formuladas, como ações periódicas que envolvam inserções na mídia, atividades educativas e capacitação de multiplicadores na comunidade.
Concorrentemente à sensibilização, a elaboração de um protocolo de ações inserido no contexto local é uma ferramenta e eixo norteador fundamental, dando segurança e homogeneidade às ações. O protocolo deve conter informações sobre a doença, assim como as atribuições de cada profissional da saúde, metas iniciais e sistemas de acompanhamento e avaliação, respeitando as peculiaridades locais. As diretrizes para Asma e Rinite e outros consensos médicos, sempre associados a dados epidemiológicos e estatísticos, são referência e devem ser consultados, pois trazem informações valiosas à equipe de planejamento. Já existem experiências acumuladas de programas de asma que devem ser socializadas, evitando a repetição de erros e utilizando soluções bem sucedidas. Todas as proposições devem ser debatidas com os conselhos de saúde locais, para atingir os objetivos pertinentes a cada região. Barreiras e resistências existirão e devem ser enfrentadas com soluções realistas e criativas, respeitando as necessidades e limites do contexto local.
É indiscutível a relevância da participação da comunidade nesse processo. Para tanto, é preciso estimular e fortalecer parcerias com organizações não governamentais (ONG’s) como a Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA), a iniciativa da Organização Mundial da Saúde denominada Global Alliance against Chronic Respiratory Diseases (GARD), lideranças comunitárias, escolas, creches, empresas, Sociedades Médicas e por fim os poderes públicos das três esferas e as instituições públicas e privadas, como Universidades. As universidades devem ser parceiras na construção e consolidação de programas locais de atendimento ao asmático, originando programas de capacitação e disseminando o conhecimento nos serviços de saúde, adequados à realidade local. Ressalta-se que as universidades devem funcionar como uma parte do programa, porém este não deve estar restrito a essas instituições. Os ambulatórios das universidades podem ser integrados ao Programa, inclusive com dispensação de medicamentos. Deve-se incentivar a produção científica, utilizando dados dos pacientes atendidos.
Todas as ações devem contemplar a atenção básica de saúde como foco principal e utilizar os instrumentos existentes, como o Programa Saúde da Família (PSF) e também a sensibilização e capacitação dos profissionais aí inseridos. Deve-se enfatizar os sistemas de informação, como cadastro dos pacientes, aprazamento de medicamentos e referência e contra-referência para o especialista em casos de dúvida ou difícil controle.
UM PROGRAMA DESTINADO AO ATENDIMENTO UNIVERSAL DO ASMÁTICO
O atendimento ao asmático deve ser universal, sem restrições a faixa etária e estar implantado em toda a rede pública. Apesar de, reconhecidamente, existir dificuldade para a inserção do adulto, seu atendimento é fundamental, dado o elevado absenteísmo ao trabalho e a alta prevalência da doença entre os idosos. Os medicamentos utilizados pelos PA devem ser diversificados e seguir as indicações dos principais consensos de especialistas. A assistência farmacêutica deveria incluir esteróides inalatórios orais e nasais, esteróides inalatórios associados à β2 de longa duração, anti-leucotrienos, β2 de curta duração e esteróides sistêmico. Cabe destacar que o custo anual do tratamento ambulatorial de manutenção de três a quatro pacientes corresponde ao custo atual de uma única hospitalização por asma aguda, fato que além de revelar a vantajosa relação custo-efetividade, propicia uma efetiva redução das hospitalizações. É importante observar que a escolha dos medicamentos deve ser fundamentada em pareceres técnicos, observando a faixa etária, propriedades farmacológicas e estudos de farmacoeconomia. O uso e a compra de espaçadores também devem ser previstos.
ESCOLHA E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA UM PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO PACIENTE ASMÁTICO
Para a organização do sistema de dispensação de medicamentos, deve-se prever controle de estoque (medicamentos definidos em protocolos específicos, incluindo os para asma grave, de difícil controle, e para crianças). A criação de um mecanismo de avaliação da técnica de uso da medicação inalatória é um bom meio para otimizar a utilização do mesmo e fortalecer a adesão ao tratamento, e pode ser feito por qualquer membro da equipe no momento da dispensação.
Problemas de ordem econômica são freqüentes, mas a racionalização dos recursos existentes e a busca por novos recursos operacionais nos parecem caminhos viáveis e devem ser procurados junto a Ministérios, Secretarias de estado e município, projetos de pesquisa e agências de fomento. Também deve estar presente a educação continuada e permanente dos profissionais de saúde, o fornecimento de informações de impacto - inclusive de ordem econômica - aos gestores, e o uso da mídia para a veiculação de campanhas educativas para a população geral, mais uma vez citamos a sensibilização de todos como uma importante ferramenta.
RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO PACIENTE ASMATICO
É necessária a existência de recursos humanos que viabilizem o funcionamento dos PA de forma sistematizada. Problemas relacionados a recursos humanos como a alta rotatividade de profissionais na rede pública, a resistência a mudanças por parte de alguns desses profissionais, a baixa remuneração e, ainda, a falta de motivação, são muitas vezes de difícil solução. Embora esses obstáculos ainda sejam um grande desafio, a mudança comportamental de todos os envolvidos no processo: médicos, profissionais de enfermagem, pacientes, familiares e outros, associados à manutenção da educação, à capacitação conjunta em todos os níveis de atenção, e ao comprometimento dos municípios para manutenção dos Programas podem ser chave para a resolução dos mesmos.
CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONIAS EXECUTORES DO PROGRAMA
O processo de capacitação dos profissionais é o momento de sensibilização, conscientização e convencimento dos atores envolvidos, além de levar conhecimento técnico atualizado. Os profissionais podem ser capacitados em conjunto, embora algumas categorias profissionais tenham peculiaridades que devem ser enfatizadas. Todos da equipe de saúde, incluindo o pessoal administrativo, devem ser capacitados para diagnóstico, tratamento, técnicas de inaloterapia, controle ambiental e acompanhamento do paciente. Contudo, a definição terapêutica é atribuição exclusiva do médico, fato que obriga a equipe capacitadora a conter pelo menos um médico. A metodologia de treinamento deve incluir treinamento em serviço, teórico e prático, em pólos regionais. Um ponto crucial nesta etapa do processo é a necessidade de integração entre todos os níveis de atendimento, ou seja, a integração da rede básica à urgência e à rede hospitalar.
Para o financiamento da capacitação de profissionais, a utilização de recursos municipais - incluindo dotações orçamentárias específicas para esse tipo de programa - é uma ótima alternativa. Os recursos financeiros disponíveis atualmente, além daqueles garantidos pelo município, serão gerados a partir de 1º de fevereiro de 2008 pela Portaria Ministerial 3.237 de 24 de dezembro de 2007 (anteriormente Portaria Ministerial 2.084) e 2.577. Infelizmente, ainda hoje, os Programas utilizam-nos de maneira individualizada, talvez não plenamente, em virtude da falta de informação adequada sobre a disponibilidade e o manejo destes recursos.
DA DIVULGAÇÃO AO CONTROLE DE QUALIDADE
Os pacientes devem ser informados sobre a existência do Programa nos serviços primários, secundários e terciários, e instruídos a buscar pelo tratamento adequado em uma unidade de saúde próxima à sua residência.
O controle de qualidade dos programas de asma deve ser unificado e centralizado para fins estatísticos. Os índices que podem ser utilizados são: número de internações por crise asmática; número de visitas à emergência; mortalidade por Asma; consumo de β2 e corticóide inalatório e sistêmico; comparação de dados coletados em dois momentos: antes e após o Programa; índice de absenteísmo no trabalho e na escola, com seu respectivo custo para a sociedade. Uma outra possibilidade seria a implantação de questionários de qualidade de vida, de maneira a avaliar o impacto do tratamento da Asma para o paciente.
MENSAGEM FINAL DO GRUPO SIGNATÁRIO
O grupo de especialistas signitários desse documento tem a convicção que é plenamente possível reduzir as taxas de morbimortalidade por asma nesse país e considera premente a ampliação de uma política de atenção à asma, liderada pelo Ministério da Saúde. Ela teria como repercussões imediatas o fortalecimento do Sistema Único de Saúde e da rede de atenção básica, a ´desospitalização´ e a redução dos custos e dos danos psicossociais determinados pela asma. Para que isso ocorra, os conhecimentos e experiências aqui produzidas devem auxiliar iniciativas em Asma já existentes e estimular a criação de novos Programas de Asma em todo o Brasil.
Alcindo Cerci Neto - SMS/Londrina/PR – Programa Respira Londrina
Adelmir de Souza Machado - Coordenador do Programa de Controle da Asma e da Rinite Alérgica na Bahia (ProAR) e professor do Programa de Pós Graduação em Medicina e Saúde da Faculdade de Medicina da Bahia-UFBA - Salvador/BA
Aledijane Sotero Gomes Rio de Janeiro
Ana Maria Emrich - Graduanda em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina e membro do Programa Respira Londrina – Londrina/PR
Antonio Carlos Pastorino ICR
Bernardo Kiertsman - Professor Adjunto de Pediatria, Chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica FCM da Santa Casa de São Paulo, Diretor do Departamento de Pediatria - ABRA-São Paulo - São Paulo / SP
César Cielo Santa Barbara
Cláudio Amaral - Pediatra, Funcionário efetivo do Ministério da Saúde, lotado no Instituto Clemente Ferreira, ligado ao CCD da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo - São Paulo/SP - ICF
Elaine Ceccon - Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre – Porto Alegre/RS
Faradiba Sarquis - Professora de Clinica Médica II do Centro de Ciências da Saúde da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), Coordenadora do Programa de Controle de Rinite e Asma da Santa Casa de Misericódia de Vitória - Vitória/ES
Georgina Nazaré Tinoco Ayres - Coordenadora do Proasma e funcionária da Secretaria Municipal de Catalão - Catalão/GO
Heicilainy Del Carlos Gondim - Pneumologista, Coordenadora do Programa de Controle da Asma em Goiânia CATAVENTO - Goiânia/GO
Heli Vieira Brandão - Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana /BA, Programa ProAR- FS - Feira Santana/BA
Hisbello da Silva Campos - Centro de Referência Prof. Helio Fraga, MS – Rio de Janeiro/RJ
João Luiz Kraz Borges Caxias do Sul/RS
Jorge Henrique Quirino Londrina/PR
José Hidelbland Cavalcante de Farias - Acadêmico do curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão e coordenador da liga acadêmica de asma que funciona no Programa de Assistência ao Paciente Asmático (PAPA) – São Luís/MA
Lenisa Scarpel de Mello Bolonetti - Pneumologista pediátrica, atuante no "Projeto Asma" da prefeitura Municipal de Saúde de São José dos Campos – São José dos Campos
Lucas Bello Cuiabá/MT
Luci Kuromoto de Castro - Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, Programa Respira Londrina - Londrina/PR
Lusmaia Damasceno C. Costa Goiânia/GO
Mafalda Lucia Kuhn - Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel – Paraná,
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE - Cascavel/PR
Marcelo del Olmo Sato Curitiba/PR
Maria Julia Alves Coimbra Krein - Pneumologista da Secretaria Municipal de Saúde de Joinville-SC e presidente da ABRA Joinville. Participante na elaboração do Plano Municipal de Asma - Joinville/SC
Mário Sérgio Nunes - Médico Pneumologista - Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasília/DF
Marta de Fátima Guidacci - Coordenadora do Programa de Atendimento ao Paciente Asmático da Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasília/DF
Marti Antilla Sorocaba/SP
Nelma Rodrigues Soares Choiet Goldenzwaig São Paulo / SP
Norberto Ludwig Neto - Pneumologista Pediátrico, Presidente do Departamento de Pneumologia da Sociedade Catarinense de Pediatria, Pneumologista Pediátrico do Hospital Infantil Joana de Gusmão da Secretaria da Saúde de Santa Catarina, Ambulatório de Asma em Pediatria do HIJG – Florianópolis/SC
Olavo Franco Ferreira Filho Londrina/PR
Paulo Camargos - Representante no Brasil da World Health Organization/GARD (Global Alliance against chronic Respiratory Diseases) – Belo Horizonte
Paulo Silva - Diretor do Instituto Asma, gerenciador dos Programas Municipais de Atendimanto ao Paciente Asmático e consultor de Pneumologia do Hospital da Criança Conceição - gerenciamento do Programa de Asma do Serviço de Medicina Comunitária pertencente ao Grupo Hospitalar Conceição - POA RS – Porto Alegre/RS
Pedro Bonechini Botucatu/SP
Renato Eugenio Machione Catanduva/SP
Rogério Antônio Tuon - Médico pediatra e infectologia pediátrica.Coordenador do Programa Saúde da Criança, daSecretaria Municipal de Saúde de Piracicaba. Coordenador do Projeto piloto Asma na Infância (emimplementação) na cidade de Piracicaba-SP – Piracicaba/SP
Silvia Carmen Akel Thomas de Lima Manaus/AM
Solange Oliveira Rodrigues Valle - Plano de Atenção ao Paciente com Asma e Rinite do Município do Rio de Janeiro – RespirARio, Coordenadora do Programa de Asma Infantil, Médica da Gerência do Programa de Saúde da Criança, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro/RJ
Vera Lúcia Galvani Sgarbi Martins São José Campos/SP
Vinícius Lopes Emygdio de Faria - Graduando em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina e membro do Programa Respira Londrina – Londrina/PR
Yara Arruda M. F. Mello - Médica / Alergologista, Responsável pelo Projeto PAPAR / São Paulo, Diretora da ABRA SP, Diretora Serviço de Alergia e Imunologia do Hosp Prof Edmunodo Vasconcelos - São Paulo / SP
Zelina Maria Rocha Caldeira - Coordenadora do Programa Respira Niterói - Programa de Controle da Asma - Niterói/RJ
Zuleid Dantas Linhares Mattar - Presidente da ABRA regional São Paulo - São Paulo / SP
sábado, 20 de setembro de 2008
E-mail de grupo do COPAR
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Percentual de internação por asma no Brasil
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Internação por asma no DF
No ano de 2000 para um total de 141.372 Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) foram registradas 2.743 internações por asma, percentual de 1,94%. Em 2007, para 148.629 AIH foram registradas 1.983 internações por asma, equivalentes a 1,33% do total de internações no DF. Essa redução no percentual de internações por asma no DF reflete com muita clareza o resultado da ampliação de ofertas de serviços e de tratamento para esta clientela com evidentes benefícios para o Sistema de Saúde Pública do DF e de seus usuários.