O Programa de Controle da Asma e Rinite Alérgica da Bahia concorreu com 637 trabalhos inscritos de todo o país e obteve o Prêmio Saúde da Editora Abril
O trabalho desenvolvido com os pacientes do ProAr - Programa de Controle da Asma e Rinite Alérgica da Bahia - recebeu o Prêmio Saúde da Editora Abril. O prêmio foi entregue à pneumologista Rosana Franco, coordenadora do programa na Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), durante cerimônia realizada em São Paulo. O ProAr concorreu com 637 trabalhos inscritos de todo o país. "Fomos os únicos do Nordeste a receber o troféu, e isso só nos deixa estimulados a continuar o trabalho, sempre procurando melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes que buscam ajuda para os problemas respiratórios", afirmou Rosana Franco.
A cerimônia de premiação contou com a participação das lideranças da Editora Abril, autoridades do governo de São Paulo, pesquisadores e profissionais de saúde de vários estados brasileiros. O ProAr foi um dos 21 finalistas selecionados pelos 43 jurados, na segunda edição do Prêmio Saúde. O júri técnico (formado exclusivamente por profissionais de saúde) avaliou os trabalhos em sete categorias: Saúde e prevenção, Saúde do coração, Coração e obesidade, Saúde do homem, Saúde da mulher, Saúde da criança e Saúde mental e emocional.
Na Bahia, o Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM) abriga o ProAr, programa de assistência e pesquisa aos pacientes com asma grave e rinite alérgica, em ambulatórios de referência com fornecimento gratuito de medicações preventivas. O sucesso vem sendo reconhecido pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Organização Mundial de Saúde. Além do Octávio Mangabeira, o Centro de Saúde Carlos Gomes e o Hospital Santa Isabel abrigam ambulatórios de referência do ProAr.
O ProAr, programa desenvolvido em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), oferece atenção global ao asmático grave, promovendo a saúde e o bem estar social para os portadores da doença, além da economia de recursos para o estado com a redução dos períodos de internação. "Por meio da implementação do programa, o projeto diminuiu os custos do tratamento, cortou o tempo de internação em cinco dias e, consequentemente, aumentou a renda da família do asmático em 18%, reduzindo os casos de faltas no trabalho e perdas de emprego por causa das crises incapacitantes", explicou a coordenadora.
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