EFA will hold an annual general meeting of members on the 6th of May, followed by a networking meeting on the 7th of May. Members will have the opportunity to give input about about EFA policies and activities to better serve the interest of people with allergy, asthma and COPD and improve services for members. The networking day is entirely dedicated to sharing information on projects and policies at national level and disussing with colleagues from across Europe. It's also an opportunity for the EFA working groups to meet face-to-face. All EFA members are invited to present during the network meeting or propose a specific theme for discussion. All patient groups who are not yet EFA members can attend as observers, and those who have contacted us for membership before the AGM are also welcome. Please contact: info@efanet.org
Para saber mais sobre a European Federation of Allergy and Airway Diseases Patients Associations clique aqui.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Dia mundial da Pneumonia - 12 de novembro
World Pneumonia Day
Pneumonia é a principal assassina de crianças em todo o mundo, causando mais de 1.5 milhões de mortes de crianças a cada ano - mais que a AIDS, malária e sarampo juntos. A maioria destas vidas poderiam ser salvas com o aumento do acesso a imunização e a antibióticos. Esta é a chamada da International Union Against Tuberculosis and Lung Disease. Você pode fazer o download do cartaz da campanha aqui.
PLEASE WEAR BLUE ON NOVEMBER 12 TO SHOW YOUR SUPPORT FOR WORLD PNEUMONIA DAY.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Asma de difícil controle
O Pneumoatual chama a atenção para o espaço dedicado à asma de difícil controle em seu portal.
Elaborado com a competência que a marca a equipe daquele portal passa a ser consulta obrigatória para que lida com as diversas nuances da Asma.
Parabéns à equipe do Pneumoatual.
Elaborado com a competência que a marca a equipe daquele portal passa a ser consulta obrigatória para que lida com as diversas nuances da Asma.
Parabéns à equipe do Pneumoatual.
What's new in Asma, no PubMed , com acesso livre
Artigos recentes em asma com acesso livre.
1- Clearing clinical barriers: enhancing social support using a patient navigator for asthma care.
Black HL, Priolo C, Akinyemi D, Gonzalez R, Jackson DS, Garcia L, George M, Apter AJ.
J Asthma. 2010 Oct;47(8):913-9.
PMID: 20846085 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free PMC Article Free text
Related citations
2. Airway responsiveness to inhaled aspirin is influenced by airway hyperresponsiveness in asthmatic patients.
Kim S, Choi IS, Kim YJ, Kim CS, Han ER, Park DJ, Kim DE.
Korean J Intern Med. 2010 Sep;25(3):309-16. Epub 2010 Aug 31.
PMID: 20830229 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free PMC Article Free text
Related citations
3-Grass pollen, aeroallergens, and clinical symptoms in Ciudad Real, Spain.
Feo Brito F, Mur Gimeno P, Carnés J, Fernández-Caldas E, Lara P, Alonso AM, García R, Guerra F.
J Investig Allergol Clin Immunol. 2010;20(4):295-302.
PMID: 20815307 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
Related citations
4- Clinical correlates and determinants of airway inflammation in pediatric asthma.Cano-Garcinuño A, Carvajal-Urueña I, Díaz-Vázquez CA, Domínguez-Aurrecoechea B, García-Merino A, de Rodas PM, Mora-Gandarillas I.
J Investig Allergol Clin Immunol. 2010;20(4):303-10.
PMID: 20815308 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
Related citations
5. Aspirin-induced asthma: a tribute to John Vane as a source of inspiration.
Szczeklik A.Pharmacol Rep. 2010 May-Jun;62(3):526-9. Review.
PMID: 20631417 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
Related citations
6- [Comparison of the Asthma Control Test (ACT) with lung function, levels of exhaled nitric oxide and control according to the Global Initiative for Asthma (GINA)].
Alvarez-Gutiérrez FJ, Medina-Gallardo JF, Pérez-Navarro P, Martín-Villasclaras JJ, Martin Etchegoren B, Romero-Romero B, Praena-Fernández JM.
Arch Bronconeumol. 2010 Jul;46(7):370-7. Spanish.
PMID: 20605310 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
Related citations
7- Glucocorticoid receptor isoforms in steroid-dependent asthma.
Jakieła B, Bochenek G, Sanak M.
Pol Arch Med Wewn. 2010 Jun;120(6):214-22.
PMID: 20567205 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
Related citations
8- [Factors associated with asthma control in primary care patients: the CHAS study].González Barcala FJ, de la Fuente-Cid R, Alvarez-Gil R, Tafalla M, Nuevo J, Caamaño-Isorna F.
Arch Bronconeumol. 2010 Jul;46(7):358-63. Epub 2010 Mar 15. Spanish.
PMID: 20227808 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
Related citations
9-A comparison of budesonide/formoterol maintenance and reliever therapy vs. conventional best practice in asthma management.
Louis R, Joos G, Michils A, Vandenhoven G.
Int J Clin Pract. 2009 Oct;63(10):1479-88.
PMID: 19769705 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free PMC Article Free text
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1- Clearing clinical barriers: enhancing social support using a patient navigator for asthma care.
Black HL, Priolo C, Akinyemi D, Gonzalez R, Jackson DS, Garcia L, George M, Apter AJ.
J Asthma. 2010 Oct;47(8):913-9.
PMID: 20846085 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free PMC Article Free text
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2. Airway responsiveness to inhaled aspirin is influenced by airway hyperresponsiveness in asthmatic patients.
Kim S, Choi IS, Kim YJ, Kim CS, Han ER, Park DJ, Kim DE.
Korean J Intern Med. 2010 Sep;25(3):309-16. Epub 2010 Aug 31.
PMID: 20830229 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free PMC Article Free text
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3-Grass pollen, aeroallergens, and clinical symptoms in Ciudad Real, Spain.
Feo Brito F, Mur Gimeno P, Carnés J, Fernández-Caldas E, Lara P, Alonso AM, García R, Guerra F.
J Investig Allergol Clin Immunol. 2010;20(4):295-302.
PMID: 20815307 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
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4- Clinical correlates and determinants of airway inflammation in pediatric asthma.Cano-Garcinuño A, Carvajal-Urueña I, Díaz-Vázquez CA, Domínguez-Aurrecoechea B, García-Merino A, de Rodas PM, Mora-Gandarillas I.
J Investig Allergol Clin Immunol. 2010;20(4):303-10.
PMID: 20815308 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
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5. Aspirin-induced asthma: a tribute to John Vane as a source of inspiration.
Szczeklik A.Pharmacol Rep. 2010 May-Jun;62(3):526-9. Review.
PMID: 20631417 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
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6- [Comparison of the Asthma Control Test (ACT) with lung function, levels of exhaled nitric oxide and control according to the Global Initiative for Asthma (GINA)].
Alvarez-Gutiérrez FJ, Medina-Gallardo JF, Pérez-Navarro P, Martín-Villasclaras JJ, Martin Etchegoren B, Romero-Romero B, Praena-Fernández JM.
Arch Bronconeumol. 2010 Jul;46(7):370-7. Spanish.
PMID: 20605310 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
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7- Glucocorticoid receptor isoforms in steroid-dependent asthma.
Jakieła B, Bochenek G, Sanak M.
Pol Arch Med Wewn. 2010 Jun;120(6):214-22.
PMID: 20567205 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
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8- [Factors associated with asthma control in primary care patients: the CHAS study].González Barcala FJ, de la Fuente-Cid R, Alvarez-Gil R, Tafalla M, Nuevo J, Caamaño-Isorna F.
Arch Bronconeumol. 2010 Jul;46(7):358-63. Epub 2010 Mar 15. Spanish.
PMID: 20227808 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free Article
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9-A comparison of budesonide/formoterol maintenance and reliever therapy vs. conventional best practice in asthma management.
Louis R, Joos G, Michils A, Vandenhoven G.
Int J Clin Pract. 2009 Oct;63(10):1479-88.
PMID: 19769705 [PubMed - indexed for MEDLINE] Free PMC Article Free text
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domingo, 7 de novembro de 2010
Maratona Eletrônica em DPOC
Dentro das atividades do Ano do Pulmão, levado a cabo pelas principais sociedades de pneumologia de todo o mundo e sob a coordenação da European Respiratory Society - ERS está ocorrendo a COPD - Eletronic Marathon, cuja finalidade é debater questões relativas à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica tanto para profissionais de saúde quanto para o público leigo.
A Maratona começou no dia 1º de Novembro e termina no dia 17 de novembro, Dia Mundial da DPOC e está sob a regência do médico Alexandru Corlateanu.
Você pode ter mais informações sobre a maratona neste vídeo.http://www.youtube.com/watch?v=Pt68bQNNmTo
A Maratona começou no dia 1º de Novembro e termina no dia 17 de novembro, Dia Mundial da DPOC e está sob a regência do médico Alexandru Corlateanu.
Você pode ter mais informações sobre a maratona neste vídeo.http://www.youtube.com/watch?v=Pt68bQNNmTo
Programa de Asma de Montenegro - RS ganha prêmio
Pela 3ª vez consecutiva, Montenegro conquistou o Prêmio Gestor Público,
> promovido pelo novo Sindifisco/RS (antigo SINDAF/RS). O troféu foi
> conquistado pelo projeto RespirAção, desenvolvido em parceria com o
> Instituto Asma e a Prefeitura de Montenegro, através da Secretaria Municipal
> da Saúde (SMS). O programa tem por objetivo fazer um acompanhamento clínico
> e fornecer informações e medicamentos de forma gratuita para pacientes que
> sofrem de asma. A premiação ocorreu na noite de ontem (04), no teatro Dante
> Barone, na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre. No centro da foto o Dr. Paulo Roberto Silva da Silva, pneumologista.
>
RespirAção (Prêmio Gestor Público)
> Descrição: Levar conhecimento técnico atualizado sobre asma com especial
> enfoque ao seu tratamento, a profissionais de Postos de Saúde, Unidades de
> Saúde Públicas, de atendimento médico e a população leiga. Construir uma
> base técnica que possibilite o trabalho desses profissionais junto ao
> paciente asmático de forma sistematizada e promover a utilização racional
> dos recursos existentes, visando aumentar a qualidade de vida da população
> onde se desenvolve.
>
> Beneficiários: Crianças de zero a 12 anos.
>
> Resultados alcançados: Mais de 1.000 pacientes cadastrados; disponibilização
> em média de 3.000 consultas com pneumologistas e pediatras capacitados;
> internação hospitalar zero.
Parabéns aos membros da equipe do Projeto RespirAção.
sábado, 6 de novembro de 2010
GINA em Curitiba
Congresso da Sociedade Brasileira de Pneumologia
16 a 20 de novembro de 2010 em Curitiba
http://www.sbpt.org.br/sbpt2010/
Curitiba vai sediar, a partir do dia 16 de novembro, o Congresso da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), que será realizado no Centro de Convenções Embratel. Neste Congresso ocorrerá um Simpósio e uma Assembléia da GINA, com o objetivo de lançar oficialmente no Brasil a campanha que visa reduzir em 50% as hospitalizações por asma no mundo até 2015.
O Simpósio acontece no dia 17, das 10h45 às 12h00 e a Assembléia, onde serão debatidos os meios para alcançar a meta da redução das hospitalizações por asma no Brasil, acontece no dia 18, das 17h30 às 19h00, ambos na sala 4. No Simpósio, a ser presidido pela Dra. Jussara Fiterman, atual Presidente da SBPT, contaremos também com a presença do Professor Tari Haahtela, líder do programa modelo de asma na Finlândia e entre os palestrantes brasileiros, dois membros do Comitê Científico da GINA Brasil, Emílio Pizzichini e Paulo Camargos. Os tópicos das apresentações serão: (i) Tendências na prevelência e morbi-mortalidade por asma no Brasil; (ii) Quais são as políticas e práticas correntes para o controle da asma no Brasil; (iii) O exemplo da Finlândia pode ser reproduzido nos países em desenvolvimento?
16 a 20 de novembro de 2010 em Curitiba
http://www.sbpt.org.br/sbpt2010/
Curitiba vai sediar, a partir do dia 16 de novembro, o Congresso da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), que será realizado no Centro de Convenções Embratel. Neste Congresso ocorrerá um Simpósio e uma Assembléia da GINA, com o objetivo de lançar oficialmente no Brasil a campanha que visa reduzir em 50% as hospitalizações por asma no mundo até 2015.
O Simpósio acontece no dia 17, das 10h45 às 12h00 e a Assembléia, onde serão debatidos os meios para alcançar a meta da redução das hospitalizações por asma no Brasil, acontece no dia 18, das 17h30 às 19h00, ambos na sala 4. No Simpósio, a ser presidido pela Dra. Jussara Fiterman, atual Presidente da SBPT, contaremos também com a presença do Professor Tari Haahtela, líder do programa modelo de asma na Finlândia e entre os palestrantes brasileiros, dois membros do Comitê Científico da GINA Brasil, Emílio Pizzichini e Paulo Camargos. Os tópicos das apresentações serão: (i) Tendências na prevelência e morbi-mortalidade por asma no Brasil; (ii) Quais são as políticas e práticas correntes para o controle da asma no Brasil; (iii) O exemplo da Finlândia pode ser reproduzido nos países em desenvolvimento?
Congresso discute Asma no Rio de Janeiro
Congresso Nacional de Asma - Conasma
13 a 16 de novembro de 2010, no Rio de Janeiro
http://www.congressosalergia2010.com.br/portugues/default.asp
Do Dr. Alvaro Cruz, coordenador do GINA Brasil recebemos o aviso abaixo, sobre as atividades do GINA para o Brasil ainda este ano. Vale a pena conhecer e acompanhar.
Com o objetivo de lançar oficialmente no Brasil a campanha que visa reduzir em 50% as hospitalizações por asma no mundo, a GINA promoverá um Simpósio e uma Assembléia no Congresso Nacional de Asma (CONASMA), que será realizado no Rio de Janeiro, a partir do dia 13 de novembro no Hotel Intercontinental. O Simpósio acontece no dia 16, das 9h00 às 10h30 na Sala Carlos Canseco González (Gávea B – 400 lugares) e a Assembléia, onde serão debatidos os meios para alcançar a meta da redução das hospitalizações por asma no Brasil, ocorrerá nesse mesmo dia das 13h00 às 14h30 na Sala Rubi.
O encontro contará com a participação de Tari Haahtela, membro do Comitê Executivo da GINA e líder do Programa de Asma da Finlândia, tomado como modelo em todo o mundo. Além do convidado internacional, o presidente do “XVI Latinoamericano de Alergia, Asma e Imunologia”, Dirceu Solé, o Professor Nelson Rosário e o Professor Emanuel Sarinho, membros do Comitê Executivo da GINA Brasil também marcarão presença no Simpósio, onde serão abordados os seguintes tópicos: (i) Tendências na prevelência e morbi-mortalidade por asma no Brasil; (ii) Quais são as políticas e práticas correntes para o controle da asma no Brasil; (iii) O exemplo da Finlândia pode ser reproduzido nos países em desenvolvimento?
13 a 16 de novembro de 2010, no Rio de Janeiro
http://www.congressosalergia2010.com.br/portugues/default.asp
Do Dr. Alvaro Cruz, coordenador do GINA Brasil recebemos o aviso abaixo, sobre as atividades do GINA para o Brasil ainda este ano. Vale a pena conhecer e acompanhar.
Com o objetivo de lançar oficialmente no Brasil a campanha que visa reduzir em 50% as hospitalizações por asma no mundo, a GINA promoverá um Simpósio e uma Assembléia no Congresso Nacional de Asma (CONASMA), que será realizado no Rio de Janeiro, a partir do dia 13 de novembro no Hotel Intercontinental. O Simpósio acontece no dia 16, das 9h00 às 10h30 na Sala Carlos Canseco González (Gávea B – 400 lugares) e a Assembléia, onde serão debatidos os meios para alcançar a meta da redução das hospitalizações por asma no Brasil, ocorrerá nesse mesmo dia das 13h00 às 14h30 na Sala Rubi.
O encontro contará com a participação de Tari Haahtela, membro do Comitê Executivo da GINA e líder do Programa de Asma da Finlândia, tomado como modelo em todo o mundo. Além do convidado internacional, o presidente do “XVI Latinoamericano de Alergia, Asma e Imunologia”, Dirceu Solé, o Professor Nelson Rosário e o Professor Emanuel Sarinho, membros do Comitê Executivo da GINA Brasil também marcarão presença no Simpósio, onde serão abordados os seguintes tópicos: (i) Tendências na prevelência e morbi-mortalidade por asma no Brasil; (ii) Quais são as políticas e práticas correntes para o controle da asma no Brasil; (iii) O exemplo da Finlândia pode ser reproduzido nos países em desenvolvimento?
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Excesso de informação na área médica. O que fazer?
Um texto bem interessante sobre o grande volume de material médico produzido e da angústia gerada por isso.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Uso seguro da TC
O New England Journal of Medicine traz nesta semana dois interessantes artigos sobre o uso da Tomografia Computadorizada na prática médica. Os artigos abordam tanto sobre o risco e a segurança dos exames quanto o seu uso abusivo. Vale a pena ler, debater e divulgar.
domingo, 20 de junho de 2010
Convite para a VI Semana de Asma em Brasilia
No link o visual do convite para a VI Semana de Asma de Brasilia sob a coordenação da Dra. Marta Guidacci, coordenadora do PAPA-DF.
Mais um vitória desta excelente profissional.
Mais um vitória desta excelente profissional.
Semana da asma em Brasilia
Amanhã, dia 21 de junho, cerimônia no Hospital de Base de Brasilia, sobre o dia Nacional de Combate a Asma. O Programa de Asma de Brasilia - PAPA-DF, comemora mais um ano de atividade com importantes resultados para o Sistema Único de Brasília. A redução no número de internações proporciona ano a ano uma menor ocupação dos escassos leitos disponíveis para os usuários do SUS, como aliás, bem ressaltou o Dr. Alvaro Cruz no artigo postado hoje.
De qualquer forma estão de parabéns todos os que participam ou participaram do Programa de Asma do DF.
De qualquer forma estão de parabéns todos os que participam ou participaram do Programa de Asma do DF.
Asma, uma doença neglicenciada
Álvaro A. Cruz
Membro do Comitê Executivo da Iniciativa Global contra a Asma (GINA)
Fundador do ProAR - Bahia
A asma é a doença crônica mais comum entre crianças, adolescentes e adultos jovens no Brasil. Lamentavelmente, está longe de receber a devida atenção da população e do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma em cada cinco crianças brasileiras têm sintomas de asma, em geral “falta de ar” e chiado recorrentes, e vivenciam a torturante sensação de sufocação repetida com suas consequências somáticas e psíquicas. É possível controlar a asma com opções simples e seguras de tratamento, que podem ser disponibilizadas pelo SUS, entretanto ainda morrem cerca de 3.000 brasileiros por asma a cada ano, dos quais 200 são crianças de 1 a 14 anos. As mortes são passíveis de prevenção, mas é preciso levar a sério a asma e capacitar a todos os profissionais de saúde para o controle da doença e de suas exacerbações ou crises.
Felizmente existem iniciativas de especialistas em vários municípios, que com o apoio do SUS trazem enorme alívio aos que não conseguem respirar bem em consequência da asma. O Programa para o Controle da Asma da Bahia (ProAR) demonstra que é possível controlar a asma e reduzir drasticamente as hospitalizações (74% em 3 anos) com enorme economia, em Salvador. Resultados favoráveis têm sido obtidos também em Feira de Santana (ProAR-FS) e em outras cidades brasileiros. É preciso estender o benefício dessas iniciativas exitosas a toda a população do país, usando as evidências geradas pelo seu trabalho para informar decisões políticas e melhorar as práticas em saúde pública.
As doenças crônicas causam 60% das mortes no mundo, enorme proporção de incapacidade e custos elevados para as famílias e para o sistema de saúde, constituindo uma grave ameaça para o desenvolvimento nos países de renda média ou baixa. A Assembléia Mundial da Saúde em 2008, com representantes de 193 países, aprovou plano de ação da Organização Mundial da Saúde para o combate às doenças crônicas (cardiovasculares, câncer, respiratórias e diabetes). Há uma notável mobilização para a disseminação de informações sobre o tema. No dia 13 de maio de 2010 a Assembléia da ONU aprovou uma resolução que convoca uma sessão especial, com a presença de chefes de estado e de governo, para discutir este problema que afeta a todos, sem distição, mas sobrecarrega particularmente as famílias de baixa renda, que têm a sua capacidade de trabalho reduzida e suas despesas com a saúde aumentadas.
É preciso um multirão para recuperar o tempo perdido e controlar a asma no Brasil, investindo em estudos que gerem conhecimento para a prevenção, em nosso meio, e na implementação de práticas comprovadamente efetivas, em larga escala. Acaba de chegar ao nosso país a Iniciativa Global contra a Asma (GINA – www.ginabrasil.com.br), uma Ong internacional que propõe a meta de redução das hospitalizações por asma em 50% até 2015, oferecendo ao SUS o apoio voluntário de 100 dos maiores especialistas brasileiros e de vários experts internacionais para o esforço de capacitação de suas equipes.
Membro do Comitê Executivo da Iniciativa Global contra a Asma (GINA)
Fundador do ProAR - Bahia
A asma é a doença crônica mais comum entre crianças, adolescentes e adultos jovens no Brasil. Lamentavelmente, está longe de receber a devida atenção da população e do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma em cada cinco crianças brasileiras têm sintomas de asma, em geral “falta de ar” e chiado recorrentes, e vivenciam a torturante sensação de sufocação repetida com suas consequências somáticas e psíquicas. É possível controlar a asma com opções simples e seguras de tratamento, que podem ser disponibilizadas pelo SUS, entretanto ainda morrem cerca de 3.000 brasileiros por asma a cada ano, dos quais 200 são crianças de 1 a 14 anos. As mortes são passíveis de prevenção, mas é preciso levar a sério a asma e capacitar a todos os profissionais de saúde para o controle da doença e de suas exacerbações ou crises.
Felizmente existem iniciativas de especialistas em vários municípios, que com o apoio do SUS trazem enorme alívio aos que não conseguem respirar bem em consequência da asma. O Programa para o Controle da Asma da Bahia (ProAR) demonstra que é possível controlar a asma e reduzir drasticamente as hospitalizações (74% em 3 anos) com enorme economia, em Salvador. Resultados favoráveis têm sido obtidos também em Feira de Santana (ProAR-FS) e em outras cidades brasileiros. É preciso estender o benefício dessas iniciativas exitosas a toda a população do país, usando as evidências geradas pelo seu trabalho para informar decisões políticas e melhorar as práticas em saúde pública.
As doenças crônicas causam 60% das mortes no mundo, enorme proporção de incapacidade e custos elevados para as famílias e para o sistema de saúde, constituindo uma grave ameaça para o desenvolvimento nos países de renda média ou baixa. A Assembléia Mundial da Saúde em 2008, com representantes de 193 países, aprovou plano de ação da Organização Mundial da Saúde para o combate às doenças crônicas (cardiovasculares, câncer, respiratórias e diabetes). Há uma notável mobilização para a disseminação de informações sobre o tema. No dia 13 de maio de 2010 a Assembléia da ONU aprovou uma resolução que convoca uma sessão especial, com a presença de chefes de estado e de governo, para discutir este problema que afeta a todos, sem distição, mas sobrecarrega particularmente as famílias de baixa renda, que têm a sua capacidade de trabalho reduzida e suas despesas com a saúde aumentadas.
É preciso um multirão para recuperar o tempo perdido e controlar a asma no Brasil, investindo em estudos que gerem conhecimento para a prevenção, em nosso meio, e na implementação de práticas comprovadamente efetivas, em larga escala. Acaba de chegar ao nosso país a Iniciativa Global contra a Asma (GINA – www.ginabrasil.com.br), uma Ong internacional que propõe a meta de redução das hospitalizações por asma em 50% até 2015, oferecendo ao SUS o apoio voluntário de 100 dos maiores especialistas brasileiros e de vários experts internacionais para o esforço de capacitação de suas equipes.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Gina Brasil
Hoje é dia de comemoração!
Mais um passo dado na direção do controle da Asma.
A partir de hoje está no ar o site da Gina Brasil .
As iniciativas Brasileiras se encontram com as mundiais para juntos continuarmos esta luta que é de todos e por todos!Acessem a página e boa leitura.
http://www.ginabrasil.com.br/
Mais um passo dado na direção do controle da Asma.
A partir de hoje está no ar o site da Gina Brasil .
As iniciativas Brasileiras se encontram com as mundiais para juntos continuarmos esta luta que é de todos e por todos!Acessem a página e boa leitura.
http://www.ginabrasil.com.br/
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dia Mundial da Asma
O dia Mundial da Asma ( World Asthma Day)é um dos mais importantes eventos na área da saúde em todo o mundo. Iniciativa da organização não governamental GINA (Global Initiative for Asthma)este ano será comemorado no dia 4 de maio com ações em vários países. O objetivo desta ação é despertar a todos da importância e da relevância da asma como problema de saúde pública. Para saber mais sobre o evento clique aqui.
Em Minas Gerais, no dia 4 de maio, haverá um workshop sobre a Asma e suas implicações, aberto para todos os interessados.
Em Minas Gerais, no dia 4 de maio, haverá um workshop sobre a Asma e suas implicações, aberto para todos os interessados.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Controle de antibioticos - Consulta pública
A Anvisa realizou ontem audiência pública para a discussão de medidas que visam a um maior controle da venda de antimicrobianos no Brasil. Uma das propostas é a obrigatoriedade de receita médica para a aquisição de antibioticos.
Nos proximos dias a proposta deverá ser colocada em consulta pública e o assunto merece a atenção e participação de todos.
Nos proximos dias a proposta deverá ser colocada em consulta pública e o assunto merece a atenção e participação de todos.
sexta-feira, 19 de março de 2010
ASMA LEVE E MODERADA NA SAÚDE PÚBLICA
Todo sistema de serviços de saúde possui duas metas principais: a primeira é fazer uso do conhecimento consensual, para que se atinja o nível máximo de otimização da saúde na população e o manejo de cada doença, a segunda é gerar um sistema que promova o acolhimento de subgrupos e seu acesso aos serviços de saúde.
Na busca do conhecimento específico, cada vez mais necessário para administrar o volume de novas informações, a saúde ganha um perfil fragmentado na atenção à população, gerando um paradoxo entre as duas metas principais. Esta disparidade resulta em um subgrupo, como por exemplo os asmáticos, que não têm otimização da sua saúde na atenção primária e são referenciados à especialidade independente da gravidade da doença.
É atribuição da especialidade ou atenção secundária dar ênfase no tratamento de maior complexidade em situações de maior gravidade, enquanto a atenção primária procura desenvolver programas de prevenção de surgimento ou agravamento da enfermidade.
Embora a especialidade seja altamente eficaz, a meta principal da atenção primária é requerer uma perspectiva mais ampla que maximiza a saúde considerando o contexto em que esta doença e suas manifestações estão ocorrendo ao longo do tempo.
A participação do especialista no processo de educação permanente em um programa de atenção primária ao asmático leve e moderado, possibilita a aproximação do conhecimento ao que preconiza a atenção básica.
Por meio do sistema de referência e contra referência a asma pode ser diagnosticada com precisão e ter seguimento através do programa inserido e estruturado em cada unidade de saúde, que vai tratar da qualidade de vida. O seguimento da asma leve e moderada em ambulatórios de especialidade acaba por competir com os serviços básicos que devem ser a porta de entrada para a atenção continuada.
A Organização Mundial da Saúde tem uma visão do estado de saúde de uma população, determinado pelos mesmos fatores externos, como características ambientais daquela comunidade, as características comportamentais de sua população e as condições sócio econômicas. Esta teoria é a base do conceito de regionalização, que responde aos vários níveis de necessidade da população.
Desde 1920 foi instituída, na Europa, a distinção dos três níveis da saúde pública: centros de atenção primária, centros de atenção secundária e hospitais–escola. Já na década de 70, este mesmo conceito ganhou um formato de atenção continuada à saúde, bem mais amplo, que vai além do tratamento para cada episódio da doença, mas a atenção primária para a promoção da saúde.
Hoje as Portarias Ministeriais permitem que cada município trate suas prioridades com iniciativas locais, servindo de exemplo e modelo. Algumas doenças como hipertensão e diabetes, assim como situações específicas como faixas etárias e gravidêz têm programas específicos de atenção continuada, cabendo às Universidades e Sociedades Científicas estimularem a implantação de programa específico para atenção continuada da asma na atenção primária, baseando-se nos conceitos básicos e factíveis adotados pelo Ministério da Saúde.
A operacionalização da atenção primária prevê prioridades regionalizadas por meio de áreas estratégicas baseadas nas necessidades locais. Cada priorização detém os estudos epidemiológicos como aliados.
De acordo com a classificação da asma leve e moderada, a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde é atribuição da atenção básica que caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo. Estas ações são desenvolvidas por meio de práticas gerenciais sob forma de trabalho em equipe, dirigidas à populações de territórios com o perfil ideal para a captação do paciente asmático em unidades de pronto atendimento, que justifica a busca ativa daqueles que mantém a asma descontrolada.
A atenção básica tem como modelo assistencial a “porta de entrada” preferencial do sistema de saúde, que deve abranger a dicotomia: demanda espontânea/ações programáticas de forma a permitir a programação descentralizada.
A longitudinalidade dos cuidados deve depender da articulação das ações programadas por equipes multidisciplinares na forma de responsabilização para cada atribuição.
O processo de planejamento e programação tem como ponto de partida, a valorização do profissional da saúde por meio de capacitação profissional. Acompanhamento e avaliação dos resultados alcançados em um modelo de saúde deve fazer parte de um programa de educação continuada.
Compete às Secretarias Municipais de Saúde programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial, inserindo preferencialmente a estratégia de Saúde da Família com ênfase no fluxo de atendimento, garantindo o esquema de referência e contra referência e os recursos que viabilizem as ações, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente.
Além das ações programáticas, o sistema deve elaborar metodologias de monitoramento e avaliação da atenção básica na esfera municipal, assim como alimentar as bases de dados nacionais.
A elaboração da metodologia de ações programáticas dirigidas deve atender as características territoriais da população, assim como desenvolver mecanismos de qualificação de recursos humanos que atendam à estas necessidades.
Indicadores do Pacto de Atenção Básica visa definir estratégias de articulação entre os diversos serviços de saúde, que tem a asma na classificação leve e moderada a prioridade de atendimento a atenção primária com contra referência ambulatorial e hospitalar recomendada, para que haja seguimento na unidade básica de saúde (UBS). A visita do especialista na UBS pode contribuir grandemente no incentivo e capacitação dos recursos humanos, além de permitir a integração do mesmo em grupos de apoio à pacientes crônicos inseridos em ações programáticas daquela unidade prioritária.
É perfeitamente legal a busca de parcerias com organizações governamentais, não governamentais e com o setor privado, para a busca de estimulação e fortalecimento da educação permanente e viabilização de outros recursos e insumos.
A implementação das atividades específicas em uma determinada unidade de saúde, requer análise de priorização prevista no programa Pacto pela Vida do Ministério da Saúde, contudo esta priorização baseada na epidemiologia, tem, a princípio, homogeneidade nos dados epidemiológicos para uma determinada cidade e não para um determinado território. Programas de controle da asma leve e moderada devem, portanto, abranger todo o município com possibilidade de projetos piloto na busca dos primeiros resultados de qualificação profissional, adequação ambiental e normatização de atendimento.
Para a asma , assim como doenças crônicas em geral, desenvolvimento de ações focalizadas sobre os grupos específicos de pacientes e fatores de risco previnem os danos evitáveis, como o agravamento da doença e o declínio da função pulmonar.
Do processo de trabalho das equipes de atenção básica e suas atribuições, deverão constar das prioridades pactuadas entre as três esferas para a normatização de atendimento. Também é pactuado entre as três esferas a ação conjunta do processo de educação permanente para as áreas estratégicas acordadas pela Comissão Intergestores Tripartite e Bipartite, acrescidos de outras integrações ensino-aprendizagem como o tema: asma.
No processo de capacitação e educação permanente das equipes, deve-se elaborar um curso introdutório de apresentação do projeto e a proposta de implantação ou expansão em conformidade com a regulamentação existente, contudo, na ausência de uma regulamentação para novos programas, como é o caso de ações definidas no âmbito municipal (asma por exemplo) é necessário que a proposta seja aprovada pelo Conselho de Saúde dos Município, ou apresentada em auditoria pública e encaminhada à Secretaria Estadual de Saúde e para o Ministério da Saúde.
O território a ser coberto pelos planos de ação para o controle da asma leve e moderada, deve ter definido o número de equipes atuantes com o mapeamento das áreas e micro-áreas, assim como a análise e adequação da infra-estrutura incluindo área física, equipamentos e materiais.
A proposta ainda deve definir um processo de gerenciamento e supervisão dos trabalhos das equipes e implantação de Sistema Local de Informação eficiente com vistas no Sistema Nacional de Informação. Esta será avaliada de acordo com o Pacto de Indicadores da Atenção Primária, que especificamente para a asma se define pelo item de promoção da saúde.
O planejamento local de cada unidade referenciada para as ações de controle da asma leve e moderada, deve seguir o plano diretor garantindo a integralidade da saúde e a demanda espontânea. Outros instrumentos eficientes para a implantação de um programa de prioridade é a busca ativa e a notificação de agravos, para que se tenha estatisticamente o controle de toda a demanda territorial que inclui desde a asma intermitente identificada na busca ativa, como nas exacerbações identificadas na atenção secundária e terciária do sistema de saúde.
A ampliação de programas específicos também tem como aliada a participação da comunidade, por meio de escolas para ações educativas, Universidades para a produção de conhecimento e validação de pesquisas para o fortalecimento do SUS, Organizações não Governamentais que norteiam as ações programáticas específicas e a iniciativa privada que incrementa os recursos disponíveis.
Renata Calsaverini Leal
Coordenadora do Programa “Escola da Asma” de São José do Rio Preto
Doutoranda em Ciências da Saúde- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Professora Titular de pneumologia aplicada à fisioterapia- Faculdade de Fisioterapia de Santa Fé do Sul.
Na busca do conhecimento específico, cada vez mais necessário para administrar o volume de novas informações, a saúde ganha um perfil fragmentado na atenção à população, gerando um paradoxo entre as duas metas principais. Esta disparidade resulta em um subgrupo, como por exemplo os asmáticos, que não têm otimização da sua saúde na atenção primária e são referenciados à especialidade independente da gravidade da doença.
É atribuição da especialidade ou atenção secundária dar ênfase no tratamento de maior complexidade em situações de maior gravidade, enquanto a atenção primária procura desenvolver programas de prevenção de surgimento ou agravamento da enfermidade.
Embora a especialidade seja altamente eficaz, a meta principal da atenção primária é requerer uma perspectiva mais ampla que maximiza a saúde considerando o contexto em que esta doença e suas manifestações estão ocorrendo ao longo do tempo.
A participação do especialista no processo de educação permanente em um programa de atenção primária ao asmático leve e moderado, possibilita a aproximação do conhecimento ao que preconiza a atenção básica.
Por meio do sistema de referência e contra referência a asma pode ser diagnosticada com precisão e ter seguimento através do programa inserido e estruturado em cada unidade de saúde, que vai tratar da qualidade de vida. O seguimento da asma leve e moderada em ambulatórios de especialidade acaba por competir com os serviços básicos que devem ser a porta de entrada para a atenção continuada.
A Organização Mundial da Saúde tem uma visão do estado de saúde de uma população, determinado pelos mesmos fatores externos, como características ambientais daquela comunidade, as características comportamentais de sua população e as condições sócio econômicas. Esta teoria é a base do conceito de regionalização, que responde aos vários níveis de necessidade da população.
Desde 1920 foi instituída, na Europa, a distinção dos três níveis da saúde pública: centros de atenção primária, centros de atenção secundária e hospitais–escola. Já na década de 70, este mesmo conceito ganhou um formato de atenção continuada à saúde, bem mais amplo, que vai além do tratamento para cada episódio da doença, mas a atenção primária para a promoção da saúde.
Hoje as Portarias Ministeriais permitem que cada município trate suas prioridades com iniciativas locais, servindo de exemplo e modelo. Algumas doenças como hipertensão e diabetes, assim como situações específicas como faixas etárias e gravidêz têm programas específicos de atenção continuada, cabendo às Universidades e Sociedades Científicas estimularem a implantação de programa específico para atenção continuada da asma na atenção primária, baseando-se nos conceitos básicos e factíveis adotados pelo Ministério da Saúde.
A operacionalização da atenção primária prevê prioridades regionalizadas por meio de áreas estratégicas baseadas nas necessidades locais. Cada priorização detém os estudos epidemiológicos como aliados.
De acordo com a classificação da asma leve e moderada, a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde é atribuição da atenção básica que caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo. Estas ações são desenvolvidas por meio de práticas gerenciais sob forma de trabalho em equipe, dirigidas à populações de territórios com o perfil ideal para a captação do paciente asmático em unidades de pronto atendimento, que justifica a busca ativa daqueles que mantém a asma descontrolada.
A atenção básica tem como modelo assistencial a “porta de entrada” preferencial do sistema de saúde, que deve abranger a dicotomia: demanda espontânea/ações programáticas de forma a permitir a programação descentralizada.
A longitudinalidade dos cuidados deve depender da articulação das ações programadas por equipes multidisciplinares na forma de responsabilização para cada atribuição.
O processo de planejamento e programação tem como ponto de partida, a valorização do profissional da saúde por meio de capacitação profissional. Acompanhamento e avaliação dos resultados alcançados em um modelo de saúde deve fazer parte de um programa de educação continuada.
Compete às Secretarias Municipais de Saúde programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial, inserindo preferencialmente a estratégia de Saúde da Família com ênfase no fluxo de atendimento, garantindo o esquema de referência e contra referência e os recursos que viabilizem as ações, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente.
Além das ações programáticas, o sistema deve elaborar metodologias de monitoramento e avaliação da atenção básica na esfera municipal, assim como alimentar as bases de dados nacionais.
A elaboração da metodologia de ações programáticas dirigidas deve atender as características territoriais da população, assim como desenvolver mecanismos de qualificação de recursos humanos que atendam à estas necessidades.
Indicadores do Pacto de Atenção Básica visa definir estratégias de articulação entre os diversos serviços de saúde, que tem a asma na classificação leve e moderada a prioridade de atendimento a atenção primária com contra referência ambulatorial e hospitalar recomendada, para que haja seguimento na unidade básica de saúde (UBS). A visita do especialista na UBS pode contribuir grandemente no incentivo e capacitação dos recursos humanos, além de permitir a integração do mesmo em grupos de apoio à pacientes crônicos inseridos em ações programáticas daquela unidade prioritária.
É perfeitamente legal a busca de parcerias com organizações governamentais, não governamentais e com o setor privado, para a busca de estimulação e fortalecimento da educação permanente e viabilização de outros recursos e insumos.
A implementação das atividades específicas em uma determinada unidade de saúde, requer análise de priorização prevista no programa Pacto pela Vida do Ministério da Saúde, contudo esta priorização baseada na epidemiologia, tem, a princípio, homogeneidade nos dados epidemiológicos para uma determinada cidade e não para um determinado território. Programas de controle da asma leve e moderada devem, portanto, abranger todo o município com possibilidade de projetos piloto na busca dos primeiros resultados de qualificação profissional, adequação ambiental e normatização de atendimento.
Para a asma , assim como doenças crônicas em geral, desenvolvimento de ações focalizadas sobre os grupos específicos de pacientes e fatores de risco previnem os danos evitáveis, como o agravamento da doença e o declínio da função pulmonar.
Do processo de trabalho das equipes de atenção básica e suas atribuições, deverão constar das prioridades pactuadas entre as três esferas para a normatização de atendimento. Também é pactuado entre as três esferas a ação conjunta do processo de educação permanente para as áreas estratégicas acordadas pela Comissão Intergestores Tripartite e Bipartite, acrescidos de outras integrações ensino-aprendizagem como o tema: asma.
No processo de capacitação e educação permanente das equipes, deve-se elaborar um curso introdutório de apresentação do projeto e a proposta de implantação ou expansão em conformidade com a regulamentação existente, contudo, na ausência de uma regulamentação para novos programas, como é o caso de ações definidas no âmbito municipal (asma por exemplo) é necessário que a proposta seja aprovada pelo Conselho de Saúde dos Município, ou apresentada em auditoria pública e encaminhada à Secretaria Estadual de Saúde e para o Ministério da Saúde.
O território a ser coberto pelos planos de ação para o controle da asma leve e moderada, deve ter definido o número de equipes atuantes com o mapeamento das áreas e micro-áreas, assim como a análise e adequação da infra-estrutura incluindo área física, equipamentos e materiais.
A proposta ainda deve definir um processo de gerenciamento e supervisão dos trabalhos das equipes e implantação de Sistema Local de Informação eficiente com vistas no Sistema Nacional de Informação. Esta será avaliada de acordo com o Pacto de Indicadores da Atenção Primária, que especificamente para a asma se define pelo item de promoção da saúde.
O planejamento local de cada unidade referenciada para as ações de controle da asma leve e moderada, deve seguir o plano diretor garantindo a integralidade da saúde e a demanda espontânea. Outros instrumentos eficientes para a implantação de um programa de prioridade é a busca ativa e a notificação de agravos, para que se tenha estatisticamente o controle de toda a demanda territorial que inclui desde a asma intermitente identificada na busca ativa, como nas exacerbações identificadas na atenção secundária e terciária do sistema de saúde.
A ampliação de programas específicos também tem como aliada a participação da comunidade, por meio de escolas para ações educativas, Universidades para a produção de conhecimento e validação de pesquisas para o fortalecimento do SUS, Organizações não Governamentais que norteiam as ações programáticas específicas e a iniciativa privada que incrementa os recursos disponíveis.
Renata Calsaverini Leal
Coordenadora do Programa “Escola da Asma” de São José do Rio Preto
Doutoranda em Ciências da Saúde- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Professora Titular de pneumologia aplicada à fisioterapia- Faculdade de Fisioterapia de Santa Fé do Sul.
terça-feira, 2 de março de 2010
Asma não controlada em crianças. O que fazer?
O que fazer quando nos deparamos com uma criança ou adolescente com asma sem o adequado controle em uso de baixa dose de corticóide? O New England Journal of Medicine traz hoje o artigo de Robert F. Lemanske Jr e colaboradores sobre este assunto. O artigo tem acesso livre no site do NEJM. Ó título do artigo é "Step-up therapy for children with uncontroledd asthma while receiving inhaled corticosteroids".
Também livre o editorial do NEJM comentando o artigo. Veja aqui.
Também livre o editorial do NEJM comentando o artigo. Veja aqui.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Asma em Brasilia
O programa de Asma de Brasilia começa no dia 05 de março, sexta feira, a sua programação científica para 2010. O calendário mostra uma agenda de palestras de alto nível organizada pela incansável chefe do programa a Dra. Marta Guidacci.
É a vitória da persistência. Parabéns a todo o grupo de coordenadores do programa.
Para acessar esta importante programação clique aqui.
É a vitória da persistência. Parabéns a todo o grupo de coordenadores do programa.
Para acessar esta importante programação clique aqui.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Nova vacina para Pneumonia pneumocócica
O FDA acaba de notificar que está liberando a vacina Prevnar 13 para doença pneumocócica com proteção ampliada para 13 sorotipos. Esta vacina vem complementar a vacina Prevnar 7, licenciada no ano 2000. Com o uso desta vacina as taxas de infecção causada pelo Streptococcus pneumoniae declinaram dramaticamente nos EUA.
A nova vacina amplia a proteção da vacina existente e está indicada para crianças na faixa etária de 6 semanas até os 5 anos de idade em um esquema de 4 doses.
Para maiores informações clique aqui.
A nova vacina amplia a proteção da vacina existente e está indicada para crianças na faixa etária de 6 semanas até os 5 anos de idade em um esquema de 4 doses.
Para maiores informações clique aqui.
O papel dos broncodilatadores na Asma
O uso seguro dos broncodilatadores de ação prolongada (Labas) tem mais um artigo publicado dando repercussão à posição do FDA sobre esta importante questão, que interessa a uma grande comunidade de médicos, pacientes e seus familiares.
Acredito que muito em breve esta posição acabe ganhando um espaço maior na mídia e é importante que estejamos bem informados. O artigo tem acesso livre na pagina do NEJM. Para ter acesso clique no título.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia acaba de divulgar nota sobre esta questão. Para ter acesso, clique aqui.
Acredito que muito em breve esta posição acabe ganhando um espaço maior na mídia e é importante que estejamos bem informados. O artigo tem acesso livre na pagina do NEJM. Para ter acesso clique no título.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia acaba de divulgar nota sobre esta questão. Para ter acesso, clique aqui.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
CFM proíbe médicos de fornecerem cartões de desconto
O Conselho Federal de Medicina através da Resolução de número 1.993/2010, publicada no DOU de 09 de fevereiro de 2010 proíbe a participação do médico em promoções relacionadas com o fornecimento de cupons, cartões de descontos e demais documentos previstos nesta resolução para a aquisição de medicamentos.
O que você achou desta resolução?
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FDA adverte para o uso de medicamentos para asma
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