O excelente site occupationalasthma.com nos traz uma importante materia sobre a exposição a fumaça derivada dos ônibus. Trata-se do artigo de Femi Adewole et al, DIESEL EXHAUST CAUSING LOW-DOSE IRRITANT ASTHMA WITH LATENCY?.
Vale a pena visitar o site e ter a oportunidade de participar das discussões sobre asma ocupacional.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Goiânia dá grande exemplo
A equipe do Catavento, de Goiânia, nos envia as fotos das comemorações do dia Nacional de Controle da Asma. As imagens refletem bem o apoio que o programa tem em Goiás e, muito importante, a presença das autoridades locais prestigiando o evento.
Durante o evento foi distribuída uma carta dirigida aos agentes comunitários de saúde, carta esta, que segundo a Dra. Heicilainy Del Carlos Gondim, reflete com clareza a filosofia do programa.
Durante o evento foi distribuída uma carta dirigida aos agentes comunitários de saúde, carta esta, que segundo a Dra. Heicilainy Del Carlos Gondim, reflete com clareza a filosofia do programa.
sábado, 15 de agosto de 2009
Trabalhadores em Saúde e a nova gripe
Com os casos crescendo de maneira bastante veloz cresce cada vez mais a preocupação de como os trabalhadores em saúde devem se proteger da doença. O CDC através do National Institute for Occupational Safety and Health está com um blog aberto e bem interessante sobre o assunto.
Deem uma olhada lá.
Deem uma olhada lá.
Mais sobre a Influenza A
O New England Journal of Medicine desta semana traz dois artigos bem interessantes sobre os primeiros casos, graves, da Influenza A naquele país.
Os artigos apresentam os casos, suas intercorrências, achados radiográficos e laboratoriais mais frequentes e ainda, uma análise de como o México se preparou para enfrentar esta pandemia.
Vale a pena ler estes dois artigos que estão com acesso livre no jornal em texto integral.
Os artigos apresentam os casos, suas intercorrências, achados radiográficos e laboratoriais mais frequentes e ainda, uma análise de como o México se preparou para enfrentar esta pandemia.
Vale a pena ler estes dois artigos que estão com acesso livre no jornal em texto integral.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
OMS reitera orientação inicial sobre medicação para a Gripe
A OMS reiterou esta semana sua posição sobre o documento elaborado por um grupo de experts e divulgado em 21 de maio, entitulado "Clinical management of human infection with new influenza A (H1N1) virus:initial guidance".
Este documento orienta para o manejo adequado da doença e fica mais importante com a publicação no dia 10 de agosto corrente da edição da BMJ com o artigo "Neuraminidase inhibitors for treatment and prophylaxis of influenza in children: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials" (BMJ 2009;339:b3172), sobre os efeitos do tratamento com as drogas existentes em crianças bem como na transmissão da doença.
O artigo, que tem como desenho, a revisão sistemática e metaanálise está disponível para acesso livre integralmente. Basta clicar nos links.
Este documento orienta para o manejo adequado da doença e fica mais importante com a publicação no dia 10 de agosto corrente da edição da BMJ com o artigo "Neuraminidase inhibitors for treatment and prophylaxis of influenza in children: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials" (BMJ 2009;339:b3172), sobre os efeitos do tratamento com as drogas existentes em crianças bem como na transmissão da doença.
O artigo, que tem como desenho, a revisão sistemática e metaanálise está disponível para acesso livre integralmente. Basta clicar nos links.
Saúde Pública: entre porcos e cavalos
Correio Popular, Campinas, 13 de agosto de 2009, p. A-3, coluna Opinião
Saúde pública: entre porcos e cavalos
A primeira pandemia de influenza no século XXI, declarada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), tem realmente assustado muitas pessoas pelo mundo afora. No Brasil, a desconfiança e a falta de informação generalizam-se.
Poucos dados comparativos em relação aos demais tipos gripes são divulgados, e quando são, o fato repercute pouco. Por exemplo: há duas semanas foi noticiado que no ano de 2008 morreram 17 pessoas por dia em São Paulo de outros tipos de gripe e ninguém se amedrontou! O que nos leva à desconfiança em relação ao pânico criado em torno do vírus influenza A H1N1: o que estará por trás das manchetes da mídia e da histeria global?
Tendo sido detectada inicialmente nos EUA e no México, a chamada gripe suína se espalhou pelo globo, mobilizando autoridades sanitárias e amedrontando grande parte da população mundial. Recorrentemente, ora aqui e outra ali, o medo evolui para o pânico irracional, que é hoje planetário. De modo que se torna indispensável racionalmente tentar entender melhor esses fatos. Senão, vejamos!
Tornou-se senso comum entre nós que o único remédio para a tal gripe é o hoje mundialmente conhecido Tamiflu, cujo princípio ativo é o fosfato de oseltamivir e sua patente pertence a uma indústria farmacêutica, a Roche, a qual, para a sua felicidade e de seus acionistas, não está tendo condições estruturais para atender à imensurável demanda. Tanto que recente comunicado a Roche disse em nota que “A produção de Tamiflu foi aumentada para alcançar um resultado máximo de 36 milhões de kits por mês, equivalente a 400 milhões de kits de tratamento (4 bilhões de cápsulas) por ano.”
Contudo, o que é pouco divulgado é que a empresa que patenteou o tão desejado Tamiflu, em 1996, foi a companhia farmacêutica norte-americana Gilead Sciences. Um ano depois, Donald Rumsfeld, que era integrante da direção da empresa desde 1968, foi nomeado seu presidente, posto ocupado até 2001, quando assumiu a Secretaria de Defesa do Governo Bush. O mesmo governo que em 2005 destinou mais de um bilhão de dólares para a produção de mais 20 milhões de doses de Tamiflu, sob o argumento de defender a saúde do povo americano.
De fato, a saúde pública virou um grande negócio, que foi otimizado com a pandemia causada pelo influenza A H1N1. Para não ficar atrás, o Brasil repete a vergonhosa prática politiqueira de privilegiar as elites com os recursos públicos.
Em época de pandemia, com o número de mortes no país crescendo, soube-se que o evento AOIHS (Athina Onassis International Horse Show) 2009, uma competição que reúne a fina flor da elite mundial, recebeu verba pública. Entre os números divulgados se fala em R$ 9.000.000,00.
Considerando que o SUS teria condições de fazer o exame de sangue de reação em cadeia de polimerase – conhecido como PCR, do inglês, polymerase chain reaction -para detectar o virus H1N1 a um custo aproximado de R$ 20,00, poderíamos utilizar esse dinheiro para fazer simplesmente 450.000 exames, o que permitiria um estudo epidemiológico adequado para nortear as ações públicas para controle da pandemia em nosso país.
Por que não se faz isso? Porque os governantes parecem ter um estranho fetiche por cavalos. Já dizia o presidente João Figueiredo que preferia o cheiro de cavalo ao cheiro de povo. Talvez ele apenas seguisse o Imperador Romano Calígula, que nomeou seu cavalo Incitatus como senador. Uma escolha que, diante da situação atual do Senado, poderia até ser considerada sensata. Não admira, portanto, que governos federal, estaduais e municipais prefiram acolher cavalos ao invés de socorrer o povo.
Temos assim, duas injustiças. A injustiça maior, sofrida pelo povo, tanto por governantes que gastam mal recursos que poderiam salvar vidas em favor do divertimento de abastados, como por autoridades públicas que se omitem em fiscalizar e coibir essa festa mórbida. E, reconheçamos, a injustiça menor sofrida pelo porco, que nessa história empresta indevidamente o nome à gripe e tem usurpada, mais uma vez, sua exclusividade em chafurdar no lodo.
Marcos Francisco Martins – filósofo e doutor em Educação
Liris Delma de Lima e Silva Azevedo – médica e mestre em Educação
Saúde pública: entre porcos e cavalos
A primeira pandemia de influenza no século XXI, declarada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), tem realmente assustado muitas pessoas pelo mundo afora. No Brasil, a desconfiança e a falta de informação generalizam-se.
Poucos dados comparativos em relação aos demais tipos gripes são divulgados, e quando são, o fato repercute pouco. Por exemplo: há duas semanas foi noticiado que no ano de 2008 morreram 17 pessoas por dia em São Paulo de outros tipos de gripe e ninguém se amedrontou! O que nos leva à desconfiança em relação ao pânico criado em torno do vírus influenza A H1N1: o que estará por trás das manchetes da mídia e da histeria global?
Tendo sido detectada inicialmente nos EUA e no México, a chamada gripe suína se espalhou pelo globo, mobilizando autoridades sanitárias e amedrontando grande parte da população mundial. Recorrentemente, ora aqui e outra ali, o medo evolui para o pânico irracional, que é hoje planetário. De modo que se torna indispensável racionalmente tentar entender melhor esses fatos. Senão, vejamos!
Tornou-se senso comum entre nós que o único remédio para a tal gripe é o hoje mundialmente conhecido Tamiflu, cujo princípio ativo é o fosfato de oseltamivir e sua patente pertence a uma indústria farmacêutica, a Roche, a qual, para a sua felicidade e de seus acionistas, não está tendo condições estruturais para atender à imensurável demanda. Tanto que recente comunicado a Roche disse em nota que “A produção de Tamiflu foi aumentada para alcançar um resultado máximo de 36 milhões de kits por mês, equivalente a 400 milhões de kits de tratamento (4 bilhões de cápsulas) por ano.”
Contudo, o que é pouco divulgado é que a empresa que patenteou o tão desejado Tamiflu, em 1996, foi a companhia farmacêutica norte-americana Gilead Sciences. Um ano depois, Donald Rumsfeld, que era integrante da direção da empresa desde 1968, foi nomeado seu presidente, posto ocupado até 2001, quando assumiu a Secretaria de Defesa do Governo Bush. O mesmo governo que em 2005 destinou mais de um bilhão de dólares para a produção de mais 20 milhões de doses de Tamiflu, sob o argumento de defender a saúde do povo americano.
De fato, a saúde pública virou um grande negócio, que foi otimizado com a pandemia causada pelo influenza A H1N1. Para não ficar atrás, o Brasil repete a vergonhosa prática politiqueira de privilegiar as elites com os recursos públicos.
Em época de pandemia, com o número de mortes no país crescendo, soube-se que o evento AOIHS (Athina Onassis International Horse Show) 2009, uma competição que reúne a fina flor da elite mundial, recebeu verba pública. Entre os números divulgados se fala em R$ 9.000.000,00.
Considerando que o SUS teria condições de fazer o exame de sangue de reação em cadeia de polimerase – conhecido como PCR, do inglês, polymerase chain reaction -para detectar o virus H1N1 a um custo aproximado de R$ 20,00, poderíamos utilizar esse dinheiro para fazer simplesmente 450.000 exames, o que permitiria um estudo epidemiológico adequado para nortear as ações públicas para controle da pandemia em nosso país.
Por que não se faz isso? Porque os governantes parecem ter um estranho fetiche por cavalos. Já dizia o presidente João Figueiredo que preferia o cheiro de cavalo ao cheiro de povo. Talvez ele apenas seguisse o Imperador Romano Calígula, que nomeou seu cavalo Incitatus como senador. Uma escolha que, diante da situação atual do Senado, poderia até ser considerada sensata. Não admira, portanto, que governos federal, estaduais e municipais prefiram acolher cavalos ao invés de socorrer o povo.
Temos assim, duas injustiças. A injustiça maior, sofrida pelo povo, tanto por governantes que gastam mal recursos que poderiam salvar vidas em favor do divertimento de abastados, como por autoridades públicas que se omitem em fiscalizar e coibir essa festa mórbida. E, reconheçamos, a injustiça menor sofrida pelo porco, que nessa história empresta indevidamente o nome à gripe e tem usurpada, mais uma vez, sua exclusividade em chafurdar no lodo.
Marcos Francisco Martins – filósofo e doutor em Educação
Liris Delma de Lima e Silva Azevedo – médica e mestre em Educação
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Influenza A e o COPAR
Dentro da perspectiva que quanto mais informados estivermos sobre a Influenza A melhor será para a nossa sociedade o COPAR alerta para que não deixemos de consultar o portal do Ministério da Saude e seus informes em www.saude.gov.br.
Outro site da maior importância e com muitas informações sobre a Influenza A é o site Flu.gov, do U.S. Department of Health & Human Services.
Também a Biblioteca Virtual da Saúde está com uma página muito bem construída e com informações da mais alta relevância para este momento.
Vamos ficar atentos.
Outro site da maior importância e com muitas informações sobre a Influenza A é o site Flu.gov, do U.S. Department of Health & Human Services.
Também a Biblioteca Virtual da Saúde está com uma página muito bem construída e com informações da mais alta relevância para este momento.
Vamos ficar atentos.
domingo, 9 de agosto de 2009
Dia dos Pais!
Neste dia em que comemoramos o Dia dos Pais,
o COPAR felicita os que já são, torce pelos que serão
e relembra os que já se foram...
Com muito carinho!
COPAR em São José do Rio Preto
Dia 08 de Agosto 2009, na sede da secretária de saúde, o COPAR esteve presente na reunião da Escola de Asma de São José do Rio Preto.
O evento foi organizado pela Dra. Renata Casalverini Leal, Professora da Faculdade de Fisioterapia e idealizadora do projeto que há 4 anos vem batalhando para instituir naquele município.
Trata-se de um programa de asma muito bem delineado que terá início em 8 unidades, e que contará com a participação de agentes comunitários, enfermeiros, fisioterapeutas, farmaceuticos e médicos generalistas, pediatras, saúde da família, alergologistas e pneumologistas.
O evento de ontem contou com a presença de Dr. Alcindo Cerci Neto e Dra. Zuleid Dantas Linhares Mattar, representantes do COPAR, que participaram do treinamento dos presentes com aulas expositivas e práticas onde foi possivel exercitar técnicas de medicação inalatória e medidas de Pico de fluxo expiratório. Contou-se inclusive com a presença de uma paciente que sabendo da iniciativa da Escola de Asma, conseguiu apoio da prefeitura de sua cidade, Paranapuã, e foi levada para ser inscrita na Escola de Asma de São José do Rio Preto.
O COPAR sente-se gratificado ao ver surgir iniciativas como esta e dá as "Boas-Vindas" a mais este programa que se inicia.
É de idéias como esta e de pessoas idealistas como vocês que todo o Brasil está precisando.
Parabéns!
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